Publicado em janeiro 11, 2012 por Cíntia Michepud
Encontrei, por acaso, esse texto na internet. Comecei lendo, meio desinteressada, não esperando nenhuma mensagem construtiva. Porém, fui surpreendida com a sutileza e verdade das palavras abaixo. Ele é uma lição para nós, adultos, e nos ajuda a relembrar que de nada adianta querer resolver as situações no impulso da nossa racionalidade, da raiva ou indignação.
Ele é também uma linda maneira de ensinar aos pequenos de hoje que é importante ouvirmos todos os lados da história para não sermos injustos e nem nos colocarmos na posição de ‘donos da verdade’.
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: “Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão”.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou: “- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.- Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo”.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: “Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa”.
“Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou”.
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
(Autor Desconhecido)
Lembrem-se de que agir por impulso, muitas vezes, pode arruinar amizades e afastar pessoas importantes na sua vida. Nos momentos em que agimos dessa maneira, nosso coração que, como já dissemos, fala baixinho (confira o post “O seu coração fala baixinho” clicando aqui), se perde em meio a conflitos mentais e sede de justiça!No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: “Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão”.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou: “- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou?- Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.- Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo”.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: “Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa”.
“Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou”.
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
(Autor Desconhecido)
Com a harmonia que tanto almejamos, é importante que busquemos, justamente nesses momentos, o equilíbrio para não perdemos o nosso centro. Ouvir todas as partes de um conflito, buscar o equilíbrio, respeitar o tempo e deixar o coração ser nosso guia são algumas das lições que esse pequeno texto nos passou.
Então, em tempos de confusão em sua vida, é simples: deixe a raiva secar.
Amor, luz e consciência. Sempre.
Cíntia Michepud
Fonte : http://sabedoriauniversal.wordpress.com/
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