É possível fazer compostagem em casa? E em apartamento? Como?
Somos muito míopes diante da grandeza do universo e da vida. Apenas pequenos vislumbres nos chegam pouco a pouco. E quando as suas revelações nos tocam, encontramos dificuldades em nos desfazer dos velhos hábitos e das velhas crenças, quase sempre preconceituosas e ultrapassadas, para aderir ao novo, que é a alavanca a nos conduzir para a evolução tanto individual, quanto social.
Antigamente cuidávamos do lixo apenas de forma a nos desvencilharmos dele.
Hoje, já separamos os produtos não biodegradáveis para reciclar como: vidros, papéis, plásticos e metais. Fica aqui um alerta: o isopor, pelo alto custo de sua reciclagem, deve ser rejeitado. Ao fazer nossas compras devemos optar por outras embalagens menos agressivas à vida.
Ao separarmos o material a ser reciclado, o que sobra em nosso lixo doméstico?
Ficam as substâncias orgânicas ou biodegradáveis, geralmente de origem animal ou vegetal, como restos de frutas, legumes, verduras, carnes, guardanapos de papel, etc. Estes materiais, no solo, em contato com fungos e bactérias são transformados em substâncias mais simples, sendo reutilizados pela própria natureza como adubo. Quantas leis sábias envolvem Gaia!
A maior parte deste tipo de lixo nem precisaria sair de nossas casas, com exceção de alguns produtos, como os descartes de nossa higiene pessoal, se tivéssemos o hábito de realizar a compostagem domiciliar, que consiste em fazer pequena vala na terra do quintal ou jardim, jogar o lixo orgânico e cobrir com um pouco de terra. Manter o local úmido e após alguns dias teremos adubo de ótima qualidade para ser reutilizado nas nossas plantas. Quanta riqueza nós descartamos!
E em apartamentos (*), é possível fazer compostagem?
Sim, em um balde de plástico, metal ou madeira com a altura máxima de 1 metro, fazemos vários cortes transversais em toda sua lateral, com 7cm de comprimento por 1cm de largura. Estes furos são necessários para promover a circulação de ar na composteira e evitar o mau cheiro. Uma peneira grande – destas usadas em construções - é utilizada como tampa deste recipiente para impedir a entrada de insetos indesejáveis.
O que colocar na sua composteira?
Alimentos crus (cascas de frutas e legumes, bagaços, sementes, folhas), cascas de ovos, pó de café e também o filtro, folhas de papel, como guardanapos, folhas secas de plantas e terra. Atenção: alimentos cozidos não podem ser utilizados, como arroz, feijão e nem carnes.
Para montar a composteira misturaram-se materiais úmidos (cascas de frutas, pó de café) com materiais secos (terra, folhas secas, cascas de ovos), afim de não ficar muito úmido. Periodicamente mistura-se o material, para evitar que a temperatura no interior fique muito alta e também para misturar novos materiais quando adicionados. Uma composteira pode chegar até um metro de altura, mas com uma semana já é notável uma redução de volume do material. Outra característica é o aumento da temperatura devido ao trabalho das bactérias. Evitar chuva e sol direto.
A compostagem estará pronta em torno de 3 ou 4 meses, quando o material estiver seco e inodoro e apresentar aspecto semelhante à terra vegetal encontrada nas floriculturas. Este material pode ser utilizado ou vendido como adubo.
Estes cuidados, além de diminuírem o volume de lixo produzido, reduzem muitos outros problemas encontrados nos aterros sanitários.
Gaia, a Mãe Terra se equilibra na medida em que cada um de seus filhos se conscientiza e cuida melhor de si, de tudo e de todos com amor!
Pensar globalmente e agir localmente eis um novo paradigma a ser vivenciado.
(*) informações fornecidas por Luciana R. Bachega, aluna de Biologia da UNESP – Bauru SP.
Maria Ida Bachega Bolçone, escritora, professora de Biologia, com vários cursos na área ambiental e holística.
E-mail: maria¬_ida@itelefonica.com.br
Somos muito míopes diante da grandeza do universo e da vida. Apenas pequenos vislumbres nos chegam pouco a pouco. E quando as suas revelações nos tocam, encontramos dificuldades em nos desfazer dos velhos hábitos e das velhas crenças, quase sempre preconceituosas e ultrapassadas, para aderir ao novo, que é a alavanca a nos conduzir para a evolução tanto individual, quanto social.
Antigamente cuidávamos do lixo apenas de forma a nos desvencilharmos dele.
Hoje, já separamos os produtos não biodegradáveis para reciclar como: vidros, papéis, plásticos e metais. Fica aqui um alerta: o isopor, pelo alto custo de sua reciclagem, deve ser rejeitado. Ao fazer nossas compras devemos optar por outras embalagens menos agressivas à vida.
Ao separarmos o material a ser reciclado, o que sobra em nosso lixo doméstico?
Ficam as substâncias orgânicas ou biodegradáveis, geralmente de origem animal ou vegetal, como restos de frutas, legumes, verduras, carnes, guardanapos de papel, etc. Estes materiais, no solo, em contato com fungos e bactérias são transformados em substâncias mais simples, sendo reutilizados pela própria natureza como adubo. Quantas leis sábias envolvem Gaia!
A maior parte deste tipo de lixo nem precisaria sair de nossas casas, com exceção de alguns produtos, como os descartes de nossa higiene pessoal, se tivéssemos o hábito de realizar a compostagem domiciliar, que consiste em fazer pequena vala na terra do quintal ou jardim, jogar o lixo orgânico e cobrir com um pouco de terra. Manter o local úmido e após alguns dias teremos adubo de ótima qualidade para ser reutilizado nas nossas plantas. Quanta riqueza nós descartamos!
E em apartamentos (*), é possível fazer compostagem?
Sim, em um balde de plástico, metal ou madeira com a altura máxima de 1 metro, fazemos vários cortes transversais em toda sua lateral, com 7cm de comprimento por 1cm de largura. Estes furos são necessários para promover a circulação de ar na composteira e evitar o mau cheiro. Uma peneira grande – destas usadas em construções - é utilizada como tampa deste recipiente para impedir a entrada de insetos indesejáveis.
O que colocar na sua composteira?
Alimentos crus (cascas de frutas e legumes, bagaços, sementes, folhas), cascas de ovos, pó de café e também o filtro, folhas de papel, como guardanapos, folhas secas de plantas e terra. Atenção: alimentos cozidos não podem ser utilizados, como arroz, feijão e nem carnes.
Para montar a composteira misturaram-se materiais úmidos (cascas de frutas, pó de café) com materiais secos (terra, folhas secas, cascas de ovos), afim de não ficar muito úmido. Periodicamente mistura-se o material, para evitar que a temperatura no interior fique muito alta e também para misturar novos materiais quando adicionados. Uma composteira pode chegar até um metro de altura, mas com uma semana já é notável uma redução de volume do material. Outra característica é o aumento da temperatura devido ao trabalho das bactérias. Evitar chuva e sol direto.
A compostagem estará pronta em torno de 3 ou 4 meses, quando o material estiver seco e inodoro e apresentar aspecto semelhante à terra vegetal encontrada nas floriculturas. Este material pode ser utilizado ou vendido como adubo.
Estes cuidados, além de diminuírem o volume de lixo produzido, reduzem muitos outros problemas encontrados nos aterros sanitários.
Gaia, a Mãe Terra se equilibra na medida em que cada um de seus filhos se conscientiza e cuida melhor de si, de tudo e de todos com amor!
Pensar globalmente e agir localmente eis um novo paradigma a ser vivenciado.
(*) informações fornecidas por Luciana R. Bachega, aluna de Biologia da UNESP – Bauru SP.
Maria Ida Bachega Bolçone, escritora, professora de Biologia, com vários cursos na área ambiental e holística.
E-mail: maria¬_ida@itelefonica.com.br
Fonte : http://www.stum.com.br/blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário