
Ele foi um filósofo, mas acima de tudo um ser humano iluminado pela sabedoria e dotado de precisão científica.
Era filho de Mnesarcus, um entalhador, mas quase nada se sabe sobre sua vida.
Sua trajetória nesta vida foi polêmica, tão polêmica como é toda a trajetória de qualquer iluminado.
Durante sua juventude passou muitos anos viajando pelo oriente, tendo encontrado e estudado com líderes espirituais do Egito, Índia, Arábia, Pérsia, Palestina, Fenícia, Caldéia e Babilônia. Acredita-se que estudou com o sábio persa Zoroastro e aprendeu cabala na Judéia.
Pitágoras é uma figura extremamente importante no desenvolvimento da matemática, sendo freqüentemente considerado como o primeiro matemático puro. No entanto, pouco se sabe sobre suas realizações matemáticas, pois não deixou obra escrita e, além disso, a sociedade que ele fundou e dirigiu tinha um caráter comunitário e secreto.
No domínio da matemática, os estudos mais importantes atribuídos a Pitágoras são:
- a descoberta dos irracionais;
- o Teorema de Pitágoras;
- a descoberta da tabuada;
- o estudo de propriedades dos números;
- a construção dos primeiros três sólidos platônicos.
Os historiadores afirmam que Pitágoras descobriu a Numerologia, pois foi ele que fez a compilação científica dos números e suas comprovadas influências na vida humana, bem como, a elaboração de técnicas para a formulação do Mapa Numerológico Natal.
Na realidade, ele associou as expressões humanas aos números dando-lhes características humanas e desenvolveu mecanismos para elaborar um roteiro para que fosse possível o entendimento dessas influências numéricas no decorrer da vida humana sobre o planeta Terra.
E foi dessa maneira que acabou criando as descrições de cada número e o Mapa Numerológico Natal. Suas descobertas em Numerologia ultrapassam e muito o conhecimento que estava disponível em sua época.
Sem dúvida, foi um homem brilhante, depois de rodar o mundo em busca de conhecimentos, estabeleceu-se em Crótona, no sul da Itália, fundando a Escola Pitagórica para formar discípulos, que teve papel importantíssimo no desenvolvimento da Matemática.

Para se tornar seu discípulo era exigido, como pré-requisito, conhecimentos de aritmética, música, astronomia e geometria. Além desses conhecimentos, Pitágoras, fazia uma triagem que incluía um rigoroso exame acerca de seus ancestrais, seus comportamentos e equilíbrios emocionais.
Toda essa rigidez e exigências acabaram dando grandes frutos, pois a Numerologia só ficou conhecida pelo mundo graças à seus discípulos que acabaram difundindo seus conhecimentos e descobertas.
A Escola Pitagórica defendia o princípio de que a origem de todas as coisas estava nos números, o atomismo numérico.
O termo Escola Pitagórica se refere a uma escola filosófica no sentido histórico cuja existência se prolongou por mil anos desde sua fundação.
Tinha um caráter duplo. Por um lado, dedicava-se a questões espirituais: os pitagóricos acreditavam na imortalidade da alma e na reencarnação, e tinham a auto-reflexão como um dever consciente e imprescindível na espiritualização da vida. Por outro lado, como parte dessa espiritualização; incluía estudos de Matemática, Astronomia e Música, o que lhe imprimiu um caráter também científico.
O estudo da Matemática – confundindo-se com a filosofia, pois “tudo é número” – era feito para promover a harmonia da alma com o cosmos. Dentre os princípios filosóficos que faziam parte da Escola Pitagórica, destacam-se:
- a alma é imortal e reencarna-se;
- os acontecimentos da história repetem-se em certos ciclos;
- nada é inteiramente novo;
- todas as coisas vivas são afins;
- os princípios da Matemática são os princípios de todas as coisas.
A base da Numerologia moderna começou com Pitágoras. Para ele; “todas as coisas podem ser transformadas em números, e todas as experiências de vida estão contidas nos Números de 1 a 9”.
Podemos resumir a
obra de Pitágoras através da sua máxima: “A evolução é a lei da vida, o número é a lei do Universo, e a unidade é a lei de Deus”.
Fiquem na luz.
CARMEN ARABELA
Fonte ; JOSE GERALDO GUIMARAES em 5 outubro 2011 às 20:45
CARMEN ARABELA
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