O fim da civilização lemuriana ocorreu pouco a pouco, antes da civilização atlante. Mas apesar de que aquela civilização haja desaparecido há dezenas de milhares de anos, a consciência lemuriana está sempre presente. Ela foi conservada viva na Terra. Todos os povos pertencentes às nações ameríndias são portadores dessa informação; ela está codificada em seus genes, mas permanece selada, presa neles, no interior de sua memória celular, cuja freqüência é idêntica àquela do Mestre-Cristal dos arquivos subterrâneos.
Próximo do fim da civilização lemuriana, seres físicos habitavam aquilo que hoje se tornou a região de Four Corners, ao sul dos Estados Unidos, que era, então, um arquipélago e que se pode considerar como o centro geográfico da antiga Lemúria. Eles tinham consciência de que uma gigantesca perturbação tectônica estava prestes a acontecer e que o equilíbrio das massas continentais seria profundamente afetado por ela. Eles tomaram a decisão de guardar seu Conhecimento num local onde pudesse ser ele preservado para uso por futuras gerações.
Cerca de trezentos anos antes do cataclismo que pos fim à sua civilização, os lemurianos começaram a armazenar os registros de informações que estavam em sua posse em cristais em forma de crânios que espalharam em todo o planeta. Esses crânios de cristal, que têm a propriedade de gravar a informação, foram religados a um Cristal-mestre concebido como um tipo de matriz que os permite ativar sua memória. Alguns desses cristais foram reencontrados por ocasião de pesquisas arqueológicas, mas a matriz, da qual depende a ativação do conjunto, permanece enterrada nas profundidades da Terra.
Vistas frontal e de perfil do crânio de cristal descoberto em 1924 por Anna e Frederic Mitchell-Hedges
Em 1924, Anna Le Guillon Mitchell-Hedges, então aos 17 anos de idade, encontrou-se na Honduras Britânica (rebatizada como Belize, após a descolonização) com seu pai, que era antropólogo de renome. Juntos, eles descobriram uma estranha escultura em cristal de rocha, em forma de crânio feminino nas ruínas de uma antiga cidade maia, no sítio de Lubaantùn. Certas propriedades desse crânio, confirmadas mais tarde por peritos em cristalografia da companhia Hewlet-Packard, são verdadeiramente surpreendentes:
- Constitui-se de um quartzo natural extremamente puro e raro: do dióxido de silício piezo-elétrico anisotrópico.
- Constitui-se de um quartzo natural extremamente puro e raro: do dióxido de silício piezo-elétrico anisotrópico.
- As duas partes que o compõem provêm do mesmo bloco de quartzo.
- Ele não apresenta traço algum de usinagem nem de instrumento algum, mesmo no âmbito microscópico. É, portanto, impossível datá-lo, já que o cristal não envelhece.
- Quando iluminado por baixo, a luz flui através de suas órbitas.
- Quando iluminado por trás pelos raios do Sol, um feixe luminoso intenso, suscetível de incendiar a vegetação, flui das órbitas, do nariz e da boca.
- Quando iluminado por trás pelos raios do Sol, um feixe luminoso intenso, suscetível de incendiar a vegetação, flui das órbitas, do nariz e da boca.
- Sua fabricação manual, se houvesse sido possível, necessitaria de pelo menos 300 anos de trabalho contínuo. Com a tecnologia moderna, usando diamante, seria necessário mais de um ano para realizar tal trabalho, sem, entretanto, haver certeza de se obter resultado idêntico. Frederico e Anna Mitchell-Hedges se apaixonaram por tal objeto e passaram a estudá-lo por longos meses. Eles souberam ainda que existe uma tradição oculta herdada de diferentes tribos ameríndias, segundo a qual 12 crânios com propriedades similares a esse descoberto em Belize encontram-se disseminados em diferentes lugares no nosso planeta. Alguns afirmam também que “quando for descoberto o décimo-terceiro crânio de cristal, o Cristal-Mestre, ocorrerá o advento de uma Nova Era para a Humanidade.”
Desde a descoberta dos Mitchell-Hedges, pelo menos oito crânios “femininos” de cristal dispersos pelo mundo foram já oficialmente identificados e listados (o que permite supor ser possível sua existência verdadeira em doze unidades, ou mesmo treze como diz a lenda). Cinco desses crânios já foram estudados (dentre eles o célebre "Max" obtido por Jo Ann Parks).
Desde a descoberta dos Mitchell-Hedges, pelo menos oito crânios “femininos” de cristal dispersos pelo mundo foram já oficialmente identificados e listados (o que permite supor ser possível sua existência verdadeira em doze unidades, ou mesmo treze como diz a lenda). Cinco desses crânios já foram estudados (dentre eles o célebre "Max" obtido por Jo Ann Parks).
Antes que o cataclismo viesse, um grande número de Lemurianos se reuniu em cavernas situadas sob a crosta terrestre e ali sobreviveram à espera que as perturbações se atenuassem. Decidiram, então, encontrarem-se na superfície, para fundar uma nova civilização.
As lendas de várias tribos ameríndias relatam suas origens intra-terrestres e seu retorno à superfície, ao final de um longo exílio subterrâneo.Algumas regiões da América, mas também do resto do mundo, contêm abismos muito profundos cheios d’água, chamados de “poços”. Constituem frequentemente passagens antigas entre a superfície terrestre e tais cavernas. Há certo número delas em Yucatán e na região de Four Corners. O local chamado “Poço de Montezuma” situada à saída de Sedona foi um dos principais pontos de subida para aquelas tribos que viviam sob a Terra e que de lá saíram quando as perturbações começaram a se abrandar.
Portal do Poço de Montezuma
Ao chegaram à superfície, os antigos Lemurianos descobriram aí grupos de seres que eram deles desconhecidos e que nutriam entre si lutas de influência. Hoje seriam eles designados como Alienígenas ou ETs, mas naquele tempo antigo, eram eles chamados de “os deuses”. Não eram também considerados como tal, mas sim como seres superiores. Contrariamente aos antigos autóctones lemurianos, que tinham a pele mais grossa e sombreada, eles tinham a pele clara e o tipo caucasiano. Quando os descendentes do antigo povo emergiram à superfície e viram que “os deuses” a lutar entre si, compreenderam intuitivamente que aquele não era a ocasião de liberar a informação que detinham. E decidiram eles conservar seus conhecimentos em segurança durante o tempo em que eles corressem o risco de serem utilizados por outras raças para satisfazer sua sede de poder e de dominação. Os ameríndios tornaram-se, assim, os Guardiões do Conhecimento antigo. É por isso que alguns consideram seus chefes espirituais como “Guardiões” Eles não nos guardam como fazem as mães com seus filhos. Eles guardam a informação que detêm e que devem proteger até o dia em que deverá ela ser restituída à Humanidade inteira. A maioria esqueceu sua missão, mas há um conhecimento interior profundamente enraizado em sua memória celular, se bem que ao nível de seu subconsciente, eles sabem intuitivamente que são os Protetores desse Conhecimento ancestral e, por meio dele, de toda a Terra.
Todas as profecias ameríndias são igualmente portadoras de uma mesma mensagem: o Conhecimento que pertence a seus povos não será liberado antes que eles testemunhem os homens brancos e aqueles de outras raças começarem a viver em paz. Mas, nesse dia, deverão aceitar restituí-lo e compartilhá-lo.
Existe, portanto, uma espécie de “calendário da revelação” cujas etapas foram programadas em tempos imemoriais e que se encontra hoje a ponto de se realizar, porque sob o efeito da “Nona Onda Cósmica”, (Ver meu artigo intitulado: O segredo da Nona Onda Cósmica) a Terra começa a se curar de suas feridas, e logo um movimento sem precedente em favor da paz e da fraternidade deverá se propagar sobre nosso planeta.
Num primeiro tempo, a liberação da informação dar-se-á no plano energético: quando os Índios das Américas virem que a Terra está prestes a se curar e que a Humanidade começa, finalmente, a tomar consciência da importância primordial da paz e da fraternidade, então, inconscientemente, eles começaram a liberar a informação inscrita em sua memória coletiva.
Se encontrares um Ameríndio na rua e o interrogares sobre esse Conhecimento que possuem aqueles de sua raça, ele certamente não saberá o que te responder. Os guias das nações Hopi ou Lakota, Dakota e Nakota e até os supostos descendentes dos antigos Mayas ignoram durante a maior parte do tempo que eles têm por missão conservar e depois transmitir uma memória ancestral à Humanidade. Eis a questão que evidentemente se tem o direito de se perguntar: qual o segredo dessa memória ancestral? Parece que uma parte dessa informação permite controlar as forças da natureza e agir sobre o meio-ambiente.
A Dança da Chuva, que era ainda praticada em várias tribos no início do século passado, é uma reminiscência dessa memória celular ameríndia e ela apresenta uma ilustração muito boa de seu funcionamento. Não era suficiente para os índios dançar nem pronunciar certas fórmulas para atrair chuva; seus xamãs conseguiam-na fazer vir ao associarem a essa dança rituais apropriados, em ressonância com a matriz de memória ancestral.
Ritual xamânico precedente a uma dança da chuva
Suponhamos que esse procedimento pudesse ser aplicado numa escala muito mais ampla, aquele que o dominasse seria, sem dúvida, capaz de desencadear um cataclismo planetário com a mesma potência do dilúvio narrado no Antigo Testamento. Daí a implementação de um sistema de bloqueio e de criptografia dessa memória coletiva lemuriana, sendo seu princípio que as informações ali contidas fossem unicamente acessíveis no seio de um ambiente apropriado.
Isso não significa que também sejam elas exclusivamente destinadas às tribos ameríndias nem que branco ou negro algum não pudesse dela se beneficiar. Entramos numa nova era em que todos os povos e todas as raças da Terra são e serão mais e mais mescladas, a fim de formar, juntas, o conjunto de genes da nova raça-mãe da Humanidade, a sexta, aquela que verá o advento da Nova Era e o estabelecimento de uma Nova Idade de Ouro em nosso planeta.Num futuro relativamente próximo, tudo repousará sobre a fraternidade e a unidade entre os homens. No momento vivemos ainda na ilusão da separação. Alguns dentre nós dispõem de parcelas do Conhecimento ancestral, enquanto outros têm acesso a resíduos desse mesmo Conhecimento. É como se fora um imenso quebra-cabeças do qual cada um de nós possui uma das peças, mas ele não poderá ser totalmente liberado até o dia em que o conjunto dessas peças esteja reunido. Em estado de espera, ele permanece partido/desintegrado entre diferentes almas e retransmissões dirigidas ao local secreto onde se guarda a Matriz da memória ancestral
Os maiores Mestres espirituais que se encarnaram nesse planeta sempre escolheram emitir sua Luz espiritual a partir de locais determinados que estão ligados a essa Matriz. Por que crêem vós que Jesus entregou o essencial de sua mensagem em Jerusalém? Por que o grande Ramana Maharishi instalou-se ao pé da montanha sagrada de Arunachala ? Por que Omraam Milhaël Aïvanhov retirava-se, cada ano, ao lugar chamado Trasoulas, ou seja, Três Sois, no coração dos Pirinéus ? E por que todos que visitam a região de Sedona, no Arizona, onde vivem os Hopi, sentem bruscamente sua conexão com a Terra? Todos esses lugares são locais mágicos onde é possível sintonizar-se com a freqüência da Matriz terrestre. É por essa razão que foram eles escolhidos pelos grandes Guias da Humanidade, para que eles aí se conectar com a energia da Terra e realizar, graças a ela, trabalhos gigantescos, em razão do surgimento de uma consciência humana unitária.
Ramana Maharishi em frente da montanha sagrada de Arunachala
O paradoxo é que ao se afastar, pouco a pouco da unidade primordial com a Natureza, a Humanidade permitiu ao Cristal-Mestre conservar, ao longo dos séculos, sua pureza e seu poder originais. Mas o ciclo da separação está hoje prestes a findar. Mais e mais pessoas se sentem doravante de novo atraídas e preocupadas pela Terra, e a vibração da Humanidade está prestes a se re-sintonizar progressivamente à da Terra. Então o Portal está prestes a se abrir. Mas ele não se abrirá definitivamente enquanto não estejamos totalmente prontos a receber esse Conhecimento ancestral, sem o qual torna-se uma ameaça para a sobrevivência da Terra.O período que ora atravessamos é, portanto, uma fase de transição. Várias mudanças são já facilmente percebíveis. Assim, mais e mais pessoas se sentem hoje atraídas aos locais onde há muito espaço. Nossos campos começam a ser reabitados, e o fenômeno se acelerou ainda mais nesses últimos anos com o desenvolvimento relâmpago da rede Internet que permite, com freqüência, a citadinos continuarem a exercer uma atividade vivendo totalmete apartados da agitação das grandes cidades. As pessoas começam, enfim, a se preocuparem verdadeiramente com o meio ambiente e com o destino do planeta. Há apenas uma dezena de anos, a idéia de que cada um fosse responsável por seus próprios dejetos e contribuíssem pessoalmente com sua reciclagem ao participarem da triagem seletiva, faria sorrir a muitos, mas as mentalidades mudam. Quanto mais respeitemos o planeta e quanto mais sentirmos sua energia, mais rapidamente chegaremos ao ponto em que o Portal, abrindo o acesso a toda informação que guarda, abrir-se-á para cada um dentre nós.
Nossos longínquos ancestrais sabiam que novos tempos chegariam, que após o Dilúvio, a Humanidade se afastaria dos ensinamentos sagrados. Eles sabiam que haveria um período muito longo durante o qual esse saber deveria ser guardado em segredo. Sabiam eles, também, que chegaria um dia em que esse ciclo obscuro findaria e que a memória ancestral emergiria de novo, em cada um. É isso que ocorre agora; é por isso que nos sentimos atraídos por todos esses lugares antigos e por todas essas civilizações desaparecidas; sentimos que esse antigo conhecimento procura re-emergir em nós, e procuramos um apoio que nos ajude a dele nos lembrar.
É necessário, entretanto, saber que a reativação de nossa memória não tomará forçosamente a forma de uma avalanche de informações que se quebrarão bruscamente sobre nós. Isso se manifestará, na maior parte das vezes, sob a forma de um despertar espiritual.
Os antigos não tinham religião alguma e não sentiam necessidade alguma de compartilhar sua visão do mundo e do universo. Eles se contentavam em viver sua espiritualidade no interior. Sabiam que todas as crenças provêm do mesmo conceito no nível mais fundamental: a Potência da Fonte do Amor universal e a necessidade de amar e de respeitar a Terra e de se amar e de se respeitar uns aos outros.
Essas são as bases fundamentais da nova espiritualidade. Era aquela dos Antigos e é aquela que desperta hoje; é verdadeiramente muito simples!
No plano da reencarnação, somos todos antigos lemurianos. Preenchemos nossos compromissos estando novamente aqui, hoje, e ajudando nossa mãe Terra a realizar sua transformação. Acompanhámo-la, auxiliados por todas as suas memórias que estão prestes a ressurgir e de se fundir em nós, para a maior Glória do Criador.
Ao aproximar-se o ano de 2012, muitos receiam que possa ocorrer uma nova catástrofe como o dilúvio ou a destruição súbita de vastas regiões habitadas de nosso planeta. Parece que dessa vez, o cataclismo será no essencial um terremoto que viveremos em nosso interior. Haverá numerosas destruições, mas em nós próprios ocorrerão os danos mais importantes.
Somos um pouco como proprietários de lojas onde seriam armazenadas todo tipo de produtos inúteis. Os consumidores continuarão a vir aí para comprar suas provisões até o dia em que começarem a verificar que tudo que compram não representa para eles utilidade alguma. É por isso que nessas vitrines desse tipo de lojas finalmente aparecem anúncios onde se pode ler: “Liquidação antes da mudança de direção; tudo deverá desaparecer!”
A "liquidação" que hoje é programada é aquela do nosso carma. A “nova direção”, é aquela da Nova Era. E o aquilo que deverá desaparecer, são todos esses velhos preconceitos, todos esses velhos hábitos e todas essas práticas obsoletas às quais deveremos renunciar se quisermos recuperar nossas memórias ancestrais e participar da construção das futuras cidades de Luz da Idade de Ouro.
Olivier de Rouvroy
Setembro de 2011
Setembro de 2011
Tradução de Marjo Paradizo (mfonseca50@gmail.com)
http://www.erenouvelle.fr/archives/2011/09/06/21952548.html
Fonte : Maria Afonso em 30 outubro 2011 via INSTITUTO CONSCIÊNCIA ADAMANTINA
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