- “Pedi franqueza ao meu médico, pedi que não me poupasse de saber a verdade sobre meu estado de saúde. Eu sinto que me resta pouco tempo”.
Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:
- “Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que tenho poucos dias de vida”.
- “E a senhora nos conta isso com essa naturalidade?”, perguntou uma das filhas, em prantos.
Continuou a senhora, com muita serenidade:
- “Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo que já devia ter feito há muito tempo atrás. Vou arrumar toda a minha casa, colocarei belas cortinas em todas as janelas, assim, elas me impedirão de ficar olhando a vida alheia. Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho pensarei: “Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado.”
- “Vou deixar todos os meus armários organizados, guardarei o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Evitarei assistir ou escutar más notícias. Vou alimentar o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei mais ninguém. Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, os perdoarei”.
Fez uma pausa e continuou:
- “Todas as noites agradecerei a Deus por tudo que estarei conseguindo fazer nestes dias que me restam. Todas as manhãs, ao acordar, perguntarei a mim mesma: “O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor?”
- “Farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem. E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação. Assim, quando eu fechar os olhos para nunca mais abrí-los, eu terei feito inúmeras boas ações…”
Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto, chorar sozinho.
A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria. Dizia ela a si mesma:
- “Não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta. A minha tarefa de casa é grande, porém vale a pena todo e qualquer esforço. Vou conseguir realizar. Quero transformar meu mundo interior. Vou me tornar uma pessoa totalmente diferente do que fui até ontem”.
O mais curioso e extraordinário dessa história foi o que aconteceu…
Ela conseguiu cumprir plenamente todos os compromissos que tinha assumido consigo mesma. Dos poucos dias de vida que restavam a ela, viveu por mais longos e saborosos 23 anos. Ela curou a sua própria alma. A sua moléstia desapareceu. Ela morreu de velhice…
Desconheço a autoria, mas dizem que esta história é verídica. E fico pensando por que, em pleno século XXI, não repensamos nossos conceitos e valores, por que não mudamos nossos mapas emocionais …
Limpar emoções negativas que ainda causam depressões, tristezas e más lembranças … elas só nos causam doenças físicas!
Quem sabe seja a hora de começarmos a colocar metas em nossas vidas; metas desafiadoras, mas que sejam possíveis de atingir!
Tudo é muito simples … mas, na maioria das vezes, somos nós mesmos que complicamos as coisas.
By Joemir Rosa.
http://rededecuraesolidariedade.ning.com/
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