sábado, 1 de outubro de 2011
O SILÊNCIO DANÇA NO CORAÇÃO DE TUDO...
Se você pensa que vai morrer, e isso o incomoda, encontre “quem” pode ser morto e mate-o agora!
Lucidez é necessária, investigue! Peço que me mostre seu ego, e eu acabarei com ele. Você se preocupa com um monte de pensamentos que não têm substância em si, que, na verdade, não estão vivos – portanto, como matar algo que não esteja vivo?
Medo surge quando você se ilude com os castelos de areia. Você acredita que tudo o que você é, é esse corpo sentado aí. Mas, e se não for assim? Veja se é possível matar a Consciência. Pode não parecer, mas é muito simples olhar para isso: você não pode matar algo que não sabemos onde se encontra nem o que é.
Olhe para o âmago do seu ser, para o seu coração desnudo, vazio de concepções... o que você vê? Nada pode ser visto. Não é possível encontrar nenhum traço de trauma, dor, rancor ou mesmo de memória, na Consciência que você é. Porque para a Consciência, é tudo sempre novo. É Sempre agora!
Celebre o que te é oferecido agora e não se confunda, não se apegue, pois tudo o que te é dado, pode ser tirado. É por isso que insisto: celebre o que te é oferecido neste exato momento!
Claro que você também pode não celebrar, mas proponho – assim como Osho com “Zorba, o Buda” – que você encontre um ponto de encontro entre a celebração, mundana, do Zorba e a relação com aquilo que é silencioso, do Buda.
Reforçando, e até ilustrando isso, Osho fez um pedido: “Veja quem você é, desça da montanha com uma taça de vinho e cante com as crianças no mercado público”.
Viva sem ignorância ou qualquer ilusão, acordado, a respeito de si mesmo e do mundo.
Dessa forma, nada precisa ser negado ou cobiçado. Você pode passar a noite inteira dançando, sabendo e atuando naquilo como um sonho, como um filme.
Você participa, desenvolve o seu papel, faz algumas escolhas simples – relativas ao corpo e à mente desenvolvidos no seu sistema – e nada mais que isso. Não há nenhum mérito ou demérito.
Para uns, é extremamente cansativo ir ao mercado público, para outros não. Você não precisa seguir, como lei, nenhuma coisa nem a outra.
Respeite e celebre o momento. Há quem se divirta no mercado público e à quem se divirta na beira da praia, apreciando o pôr do sol. A celebração toma forma nos nossos sistemas de maneiras diferentes.
Encontre o seu ponto de celebração, com suavidade e elegância, sem peso – não existe nada errado. O único pecado é você ignorar quem você é, ignorar a sua essência. O resto é celebração.
http://vivaemharmonia.com/index.php?option=com_content&view=art...
Fonte : SONIA GOMES em 30 setembro 2011 às 20:36 via www.anjodeluz.net
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