OS ELEMENTOS E A ENERGIA DAS MANDALAS
A MANDALA nada mais é do que um campo de força, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores possuem poderes vibracionais atuantes.
“Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva”, explica Celina Fioravanti no livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados” (Ed. Pensamento).
Todas as mandalas possuem os seguintes elementos:
A forma circular, o ponto central e a repetição ou simetria das formas que constituem o desenho.
De acordo com Celina, cada parte da mandala possui um simbolismo:
- O espaço interior, onde são desenvolvidas as formas, é sagrado, enquanto aquilo que está fora desse espaço é profano;
- O ponto central representa uma existência superior, a fonte de toda a criação;
- O desenho da mandala tem quase sempre uma estrutura geométrica que divide o espaço em porções simétricas.
A emanação das figuras geométricas e do número de divisões do espaço determinam a chamada “vibração da mandala” e também o simbolismo das cores e seu poder vibratório.
NÚMEROS
A base da mandala é definida pela divisão do espaço circular.
Por exemplo, se há apenas um elemento principal dentro do espaço circular, essa mandala tem base um.
Base um: simboliza o princípio; são fortes e estão diretamente ligadas ao conceito de Deus;
Base dois: representa a dualidade, as polaridades opostas da energia, que se unem para gerar uma terceira força;
Base três: representa realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais;
Base quatro: está ligada ao poder e à ação objetiva;
Base cinco: está relacionada com a leveza, a fluidez, a alegria e a alquimia; é base para as mandalas com base dez e 15;
Base seis: é formada pela multiplicação do dois e do três, dos quais absorve um pouco os simbolismos; uma mandala com base seis quase sempre contém também o número 12;
Base sete: extrai suas vibrações da soma dos conceitos simbólicos dos números três e quatro, que unem a elevação com a materialidade; dobro de sete, a base 14 está ligada à alquimia e à magia;
Base oito: a sua influência é exercida no plano material com muita força; a base 16, dobro de oito, gera o número espiritual mais poderoso; e
Base nove: essa base acalma, ajuda a estudar e a aprender, facilita tudo o que é muito especializado; a base 18, dobro de nove, gera mandalas com muita força sobre o inconsciente e suas manifestações.
Existem mandalas com duas ou mais bases numéricas, em que os conceitos e a emanação da mandala têm duas atuações distintas.
Uma mandala com duas vibrações é mais fraca que uma mandala com apenas uma emanação vibracional.
GEOMETRIA:
Na maior parte das vezes, são as formas geométricas da mandala que criam as vibrações numéricas.
Círculo: indica a área de atuação de Deus, a abrangência de seu poder, é o símbolo do céu;
Triângulo: representa o homem em sua busca espiritual;
Quadrado: simboliza a matéria, o mundo das ações e realizações físicas, num plano de existência puramente terrestre;
Pentágono e pentagrama: como pentágono, lembra o quinto elemento, o éter.
Como pentagrama ou estrela de cinco pontas, emana vibrações de liberdade de ação e de pensamento;
Hexágono e estrela de seis pontas: o hexágono indica o campo de atuação da busca espiritual. A estrela de seis pontas ou estrela de Davi representa a fé aplicada à vida material e a fé transformada numa ligação real com Deus.
CORES:
As cores nas mandalas têm uma função altamente estimulante e terapêutica:
Vermelho: afasta a depressão, tira o desânimo e traz poder no plano material;
Amarelo: cor da inteligência, do estudo e da criatividade;
Azul: traz paz, harmonia e serenidade;
Laranja: cor da reconstrução, da correção e da melhora;
Verde: melhora qualquer estado físico negativo, cura tanto o corpo físico quanto o emoacional e o mental;
Lilás: evita que as energias indesejadas se instalem.
COMO USAR AS MANDALAS:
De acordo com Celina, existem muitas maneiras de aproveitar a energia emanada pelas mandalas.
“Olhas para as mandalas é a primeira maneira de receber suas emanações positivas. Ao olhar uma mandala, sua estrutura começa a agir em nosso interior e gera modificações energéticas para as quais ela está programada”, explica a autora do livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”.
O primeiro cuidado é escolher a mandala certa para olhar.
“Prepare um lugar calmo e isolado. Pode haver música, incenso, velas… O essencial é poder estar ali em paz e sem ser interrompido”, ressalta.
Coloque o desenho na sua frente e feche os olhos.
Faça respirações profundas.
Quando estiver mais concentrado, abra os olhos e olhe diretamente para a mandala.
Procure deixar sua mente livre de preocupações.
“Permaneça olhando quanto tempo quiser.
Se ficar cinco minutos, irá se sentir bem e em harmonia.
Se ficar 15 minutos, irá restaurar sua energia interior e exterior.
Se ficar 30 minutos, bem concentrado no desenho, provavelmente acabará meditando com a ajuda da mandala”, finaliza Celina Fioravanti.
Bibliografia - “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”, de Celina Fioravanti com desenhos de Vagner Vargas (Editora Pensamento)
=====================================================================================
Postado por MARCELO DALLAFonte: http://marcelodalla.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário