Neste momento, em que a humanidade está repleta de dúvidas a respeito de dogmas e religiões, e que as profecias explodem em nossas mentes, tomamos a consciência, de uma forma geral, do nosso futuro terrestre. Temos que assegurar as nossas necessidades imediatas, o que são fortes razões para não nos deixarmos levar por uma discussão politica, religiosa, profética ou até mesmo científica, por mais claras que elas sejam, para que possamos determinar o caminho que devamos seguir aqui na terra.
Existe uma certeza, firmada em sólidas razões experimentais, de que o caminho pelo qual avança a humanidade não a conduz à morte, mas lhe abre a porta da vida, à possibilidade do ser humano imprimir uma direção e se fixar na lei única da salvação da espécie, que é o amor a si mesmo e ao próximo. Uma nova visão deve vir do coração de cada um de nós. Já sofremos grandes catástrofes, e isso torna necessário que imprimamos um novo método de vida. Avançamos muito na tecnologia, porém, pouco foi feito em relação à nossa felicidade e à do próximo.
Cada um de nós somos testemunha do avanço tecnológico, e de que andamos em passos lentos na direção de uma sociedade muito mais humana, solidária, carinhosa e atenta ao nosso irmão.
A grande história da terra deve nos inspirar a termos confiança no futuro, pois ela nos mostra uma segurança imperturbável, uma força poderosa e irresistível com as quais o mundo procurou o caminho para o desenvolvimento de formas vitais sempre mais perfeitas. É simplesmente impensável que uma coisa tão forte e tão grandiosa possa fazer desaparecer, em uma sombria autodestruição, a compaixão e o amor pela sua vida. A vida na terra é um empreendimento extremamente importante e, certamente, ainda estamos no inicio de uma grande evolução pessoal e espiritual.
Neste caminho, neste atalho do amor ao próximo, mostrado pelo grande mestre Jesus e com conhecimentos múltiplos dos grandes mestres da antiguidade, se faz necessário adquirir uma força de convencimento muito maior.
A nova fase do progresso da humanidade, da mecanização, do conhecimento científico e do domínio da técnica, da unidade do pensamento e da ação, fase que se desenrola aos nossos olhos e pelas nossas mãos, que nos constrange e nos angustia, não é outra coisa senão uma espécie de complexo coletivo. Ela é apenas a continuação autêntica do antigo processo de evolução. Toda evolução, todo caminho foi dirigido pela formação de uma unidade sempre complexa. O que nós vivemos agora é o espelho dos nossos pensamentos refletidos em nosso inconsciente coletivo. Nos sintomas angustiantes dos nossos momentos presentes, podemos reconhecer que faltou uma gratidão ao presente divino de nos trazer à terra para encontrarmos um atalho para o caminho da evolução plena do ser.
Ora, é impossível duvidarmos do sentido e da força da vida na evolução. Para mim, fomos produzidos pelo amor em evolução. Duvidar do sentido da evolução é duvidar do sentido da nossa existência. O aumento da busca do conhecimento do nosso interior para extrair a cura e retomarmos o nosso caminho requer dedicação. Meditamos sobre o atalho da evolução, tendo como guia principal o amor. O despertar do espirito é de valor incontestável ao nosso crescimento. Se a socialização em que vivemos é um prolongamento real do antigo processo de equilíbrio do mundo ao seu próprio redor, não podemos duvidar do valor positivo deste equilíbrio, e de sua marcha para uma realização e para uma vida superior.
Consideremos as coisas de maneira diferente. A história da vida na terra, a história de milhões de anos e de incontáveis esforços, parece, a nós, ter sido de fato uma história dirigida, um caminho já traçado. Ela conseguiu produzir formas de vida sempre positivas, para o alto, que iluminou o ser humano pelas suas manifestações individuais sempre humanas e conscientes. O desenvolvimento atual da humanidade, condicionado e proporcionado à medida de fidelidade à grande linha da história, possui igualmente uma destinação amorosa.
Esse desenvolvimento nos encaminhará a um atalho que dará à humanidade a sua realização e o prazer de viver em sua plenitude de alegria e bem estar, unida à mãe terra, ao espirito e ao semelhante.
Fonte- Somostodosum.com.
David Arkenstone - Heart Of Spring
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