quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O SOFRIMENTO E A DOR QUE O HOMEM CAUSA AO REINO ANIMAL E A SI MESMO - ART. DE TRIGUEIRINHO - 30.10.2011



O sofrimento e a dor que o homem causa ao reino animal e a si mesmo.
O sofrimento, embora não faça parte da natureza do eu superior, é inerente à personalidade do homem em virtude de suas ligações com o passado e da força do desejo, ainda não elevado para objetivos superiores. A energia própria da sua alma, porém, é a alegria, estadode ser unificado com o propósito da criação.



É desse estado, que não vem da personalidade, mas sim de regiões mais profundas, que emerge abeatitude, em que a paz vai além de qualquer compreensão e na qual existe a entrega completa do ser interior ao caminho cósmico. Enquanto o indivíduo está encarnado, sofrimento e dor fazem parte de sua vida.


Compreender suas causas e remover ou transmutar os elementos que as vitalizam e mantêm deveria ser uma das metas por elevisualizada. Quando a humanidade elevar seus desejos para fins evolutivos, quetranscendam a vida comum e, principalmente, quando dispensar o supérfluo, o sofrimento humano diminuirá o quanto for permitido pelalei cíclica.


Além disso, quando o homem perceber que a atitude perante o sofrimento e a dor influi sobremaneira em sua atuação e efeitos,muito do que hoje ainda lhe acontece será removido. Esses fatos têm relação com o código genético vigente no homem, o que vai mudar num futuro próximo. Importa considerar aqui o princípio básico da lei de causa e efeito: enquanto provocarmos sofrimento, tê-lo-emos em nossa própria vida.


Nesse particular, o fato de a humanidade ainda assassinar animais traz-lhe consequências incalculáveis. O animal, naturalmente, tem o homem na mesma conta em que temos Deus. Ao ser assassinado, é marcado por profundo impacto, de insondável repercussão.


No momento da matança, percebe que os aspectos exterioresde seu ser serão destruídos, sabe o que vai acontecer e, por já ter desenvolvido suficientemente o corpo emocional em seu estágio evolutivo, sofre. A questão da dor nunca começará a ser aclarada por nós se esse ponto inicial não estiver, pelo menos como uma semente, em nossa consciência.


O número de seres humanos encarnados hoje que não estão mais ligados ao uso de carne em sua alimentação é grande; entretanto, os eus superiores preparados para serem vegetarianos, frugívoros ou naturalistas vêm na maioria das vezes para ambientes terrestres ainda condicionados por hábitos alimentares retrógrados.


Por isso, muitos demoram a reconhecer a própria condição interior. A ingestão de produtos de origem animal - em especial de carne -produz inércia nas células físicas, impedindo que seu potencial semanifeste plenamente. É forte obstáculo ao trabalho evolutivo que o homem busca levar adiante.


A carne tem vibração própria de estágio instintivo ultrapassado por ele e, quando usada em sua alimentação, o mantém em ponto não condizente com novos passos a dar: o domínio daintuição, o exercício da telepatia superior e a experiência daconsciência supramental. Enquanto não se substituir a antiga forma deos homens contatarem os animais, a vibração instintiva ficará circulando nos corpos de suas personalidades, ocupando espaço e impedindo que a luz da intuição e de etapas mais avançadas possa nelasse instalar.


Um relacionamento verdadeiro precisa ser desenvolvido entre nós e os animais, no qual os últimos serão beneficiados com os nossos serviços e com a nossa gratidão pelo papel que tiveram no desenvolvimento da humanidade. Palestras do autor poderão ser ouvidas, gratuitamente, no site www.irdin.org.br
Fonte : SONIA GOMES em 2 novembro 2011 via Anjo de Luz

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