Quando acreditamos que realmente perdemos nossa fé, tudo vai se tornando mais difícil.
As leituras edificantes não tocam mais nosso coração, porque como regar o que não mais existe dentro de nós?
Diante de um grande sofrimento, acreditamos que não há mais remédio para aquela dor, que alegrias se perderam e que o enredo da nossa vida está fadado a ser triste.
Despertar a cada manhã e enxergar novas oportunidades? Tão difícil quando nossos olhos estão voltados para o chão...
Decepções que não esperávamos...
O apoio que não veio de quem mais esperávamos.
E onde está o Pai?
Como falar com Ele e esperar que Ele nos mostre um caminho, se em nossa mente já está cristalizado que não há saída?
É tudo tão complicado... e realmente a vontade é de fugir, abandonar tudo ou dormir e acordar quando o tsunami já tiver passado.
Em algum momento da vida nos sentimos assim...
Perdidos, sufocados, ansiosos por respostas que não chegam.
Ouvimos conselhos, reconhecemos alguns atos errôneos que praticamos, percebemos a importância de vigiarmos nossos pensamentos, de buscarmos o Evangelho, batalharmos pela renovação, seguirmos adiante, com fé e até parece que uma faísca de esperança se acendeu diante de nós...
Porém, logo a seguir, ela se apaga... vencida por tantos obstáculos.
E como prosseguir?
O Mestre não nos prometeu uma existência sem dor, sem tristezas nem sem perdas, porque são esses momentos de prova que nos auxiliam a encontrar o caminho da elevação espiritual.
Mas o Mestre nos disse que jamais nos deixaria sós, que voltaria e permaneceria conosco.
O Mestre também passou pela dor mais profunda, também se viu sozinho, triste com lágrimas a correr de sua face e desejando que o sofrimento passasse...
Porém, o sofrimento era necessário, fazia parte da sua caminhada...
E o Mestre seguiu adiante.
E o que permaneceu?
Não o Mestre crucificado, mas sim, o Mestre ressuscitado e com Sua Luz a brilhar novamente e mais intensa do que nunca.
A sua Luz retornará...
Talvez nesse instante da nossa existência passemos por uma provação difícil, também sintamos o suor escorrendo do nosso rosto e a agonia nos queimar a alma.
Sintamos a cruz pesada demais e como se pregos machucassem nossa pele.
Talvez tenhamos a sensação de caminharmos em direção ao Calvário...
Mas não nos entreguemos!
Se a prece não nos é possível, se não sabemos quais palavras pronunciar, nem como começar a falar com a Providência Divina, sigamos o exemplo do Mestre:
“Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua”.
Ao reconhecermos a nossa fraqueza espiritual, ao nos confessarmos sem esperança, mas ao assumirmos isso voltados para o Pai, novo passo já estamos dando...
A dor não cessará imediatamente, mas já começa a ser tratada...
Uma pequena brecha foi formada para que a espiritualidade pudesse vencer as sombras que nos cercavam e se aproximar.
Uma pequena sensação de paz, que a tanto não sentíamos, começa a brotar.
E as vozes que buscavam nos confundir e nos enfraquecer mais ainda, começam a diminuir, perder a sua intensidade e pouco a pouco se distanciar.
Uma pequena inspiração nos beija a face...
Uma idéia que surge de repente... um sentimento diferente que se aproxima...
A vontade de cantar mentalmente uma antiga música, seja ela qual for, uma canção de infância, o Hino dos Aprendizes do Evangelho, a Oração de São Francisco de Assis ou qualquer outra, vai nos serenando o íntimo, anestesiando as aflições que a instantes pareciam incontroláveis.
O ambiente parece que se modifica...
E chega aquela sensação de que amigos nos rodeiam e mesmo que não o enxerguemos, como o seu amor nos aquece.
E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.
Novas forças começam surgir...
Uma Luz vinda não sabemos de onde, mas que vai se aproximando, envolvendo-nos e substituindo os fluidos negativos por sensações que acalmam o nosso Espírito.
Assim... depois de tanto tempo envolvidos pela cegueira do sofrimento, olhamos ao nosso redor, reconhecemos que a prova ainda permanece ao nosso lado, mas nos sentimos diferentes...
Sentimo-nos fortalecidos no amor do Alto.
Compreendemos que não estaremos sós para enfrentar essa batalha.
O Alto está conosco!
A vontade do Pai permanece e mesmo que ainda não sejamos capazes de compreender, a sua vontade é sempre voltada para o nosso melhor.
A dor que hoje tanto nos aflige é sim necessária para nossa evolução.
A dificuldade que surge e parece sugar nossas forças é a mesma que irá nos mostrar outros caminhos...
As lágrimas que agora caem, anunciam a preparação para novos sentimentos...
A tempestade temida, apenas prepara o terreno para novas colheitas...
O Pai não nos deixa padecer em vão, seus desígnios são sim, sempre sábios.
E ao passarmos por esses desígnios, não passaremos sozinhos...
Tenhamos certeza disso, em qualquer tempo e situação.
E quando a fé nos faltar, quando não for possível buscar pela prece, busquemos então pelo silêncio.
E o silêncio nos elevará até o Alto.
E no silêncio, seremos envolvidos pela espiritualidade maior, porque nesse momento, deixamos as angústias de lado e permitimos que ao auxílio viesse até nosso encontro.
No silêncio da alma, as respostas do Alto puderam nos penetrar o coração.
E nos fazer compreender que tudo passa...
Que a vida se renova...
Provas chegam e se vão...
As leituras edificantes não tocam mais nosso coração, porque como regar o que não mais existe dentro de nós?
Diante de um grande sofrimento, acreditamos que não há mais remédio para aquela dor, que alegrias se perderam e que o enredo da nossa vida está fadado a ser triste.
Despertar a cada manhã e enxergar novas oportunidades? Tão difícil quando nossos olhos estão voltados para o chão...
Decepções que não esperávamos...
O apoio que não veio de quem mais esperávamos.
E onde está o Pai?
Como falar com Ele e esperar que Ele nos mostre um caminho, se em nossa mente já está cristalizado que não há saída?
É tudo tão complicado... e realmente a vontade é de fugir, abandonar tudo ou dormir e acordar quando o tsunami já tiver passado.
Em algum momento da vida nos sentimos assim...
Perdidos, sufocados, ansiosos por respostas que não chegam.
Ouvimos conselhos, reconhecemos alguns atos errôneos que praticamos, percebemos a importância de vigiarmos nossos pensamentos, de buscarmos o Evangelho, batalharmos pela renovação, seguirmos adiante, com fé e até parece que uma faísca de esperança se acendeu diante de nós...
Porém, logo a seguir, ela se apaga... vencida por tantos obstáculos.
E como prosseguir?
O Mestre não nos prometeu uma existência sem dor, sem tristezas nem sem perdas, porque são esses momentos de prova que nos auxiliam a encontrar o caminho da elevação espiritual.
Mas o Mestre nos disse que jamais nos deixaria sós, que voltaria e permaneceria conosco.
O Mestre também passou pela dor mais profunda, também se viu sozinho, triste com lágrimas a correr de sua face e desejando que o sofrimento passasse...
Porém, o sofrimento era necessário, fazia parte da sua caminhada...
E o Mestre seguiu adiante.
E o que permaneceu?
Não o Mestre crucificado, mas sim, o Mestre ressuscitado e com Sua Luz a brilhar novamente e mais intensa do que nunca.
A sua Luz retornará...
Talvez nesse instante da nossa existência passemos por uma provação difícil, também sintamos o suor escorrendo do nosso rosto e a agonia nos queimar a alma.
Sintamos a cruz pesada demais e como se pregos machucassem nossa pele.
Talvez tenhamos a sensação de caminharmos em direção ao Calvário...
Mas não nos entreguemos!
Se a prece não nos é possível, se não sabemos quais palavras pronunciar, nem como começar a falar com a Providência Divina, sigamos o exemplo do Mestre:
“Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua”.
Ao reconhecermos a nossa fraqueza espiritual, ao nos confessarmos sem esperança, mas ao assumirmos isso voltados para o Pai, novo passo já estamos dando...
A dor não cessará imediatamente, mas já começa a ser tratada...
Uma pequena brecha foi formada para que a espiritualidade pudesse vencer as sombras que nos cercavam e se aproximar.
Uma pequena sensação de paz, que a tanto não sentíamos, começa a brotar.
E as vozes que buscavam nos confundir e nos enfraquecer mais ainda, começam a diminuir, perder a sua intensidade e pouco a pouco se distanciar.
Uma pequena inspiração nos beija a face...
Uma idéia que surge de repente... um sentimento diferente que se aproxima...
A vontade de cantar mentalmente uma antiga música, seja ela qual for, uma canção de infância, o Hino dos Aprendizes do Evangelho, a Oração de São Francisco de Assis ou qualquer outra, vai nos serenando o íntimo, anestesiando as aflições que a instantes pareciam incontroláveis.
O ambiente parece que se modifica...
E chega aquela sensação de que amigos nos rodeiam e mesmo que não o enxerguemos, como o seu amor nos aquece.
E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.
Novas forças começam surgir...
Uma Luz vinda não sabemos de onde, mas que vai se aproximando, envolvendo-nos e substituindo os fluidos negativos por sensações que acalmam o nosso Espírito.
Assim... depois de tanto tempo envolvidos pela cegueira do sofrimento, olhamos ao nosso redor, reconhecemos que a prova ainda permanece ao nosso lado, mas nos sentimos diferentes...
Sentimo-nos fortalecidos no amor do Alto.
Compreendemos que não estaremos sós para enfrentar essa batalha.
O Alto está conosco!
A vontade do Pai permanece e mesmo que ainda não sejamos capazes de compreender, a sua vontade é sempre voltada para o nosso melhor.
A dor que hoje tanto nos aflige é sim necessária para nossa evolução.
A dificuldade que surge e parece sugar nossas forças é a mesma que irá nos mostrar outros caminhos...
As lágrimas que agora caem, anunciam a preparação para novos sentimentos...
A tempestade temida, apenas prepara o terreno para novas colheitas...
O Pai não nos deixa padecer em vão, seus desígnios são sim, sempre sábios.
E ao passarmos por esses desígnios, não passaremos sozinhos...
Tenhamos certeza disso, em qualquer tempo e situação.
E quando a fé nos faltar, quando não for possível buscar pela prece, busquemos então pelo silêncio.
E o silêncio nos elevará até o Alto.
E no silêncio, seremos envolvidos pela espiritualidade maior, porque nesse momento, deixamos as angústias de lado e permitimos que ao auxílio viesse até nosso encontro.
No silêncio da alma, as respostas do Alto puderam nos penetrar o coração.
E nos fazer compreender que tudo passa...
Que a vida se renova...
Provas chegam e se vão...
Caminhos surgem...
Novos momentos de alegria e tristeza...
Tudo passa...
Mas o amor do Pai permanece ao nosso lado.
Assim como o seu Filho Amado, o nosso Mestre, que como prometido, retornou e caminha conosco.
Hoje e eternamente...
Sonia Carvalho
soniacarvalho0707@gmail.com
Fonte : http://www.stum.com.br/blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário