segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Releitura: Aivanhov fala sobre o desapego e apresenta a técnica "Eu Sou Um"

Nota André: Trecho da mensagem de O.M. Aïvanhov 27-07-2006, que fala sobre taxa vibratória, desapego e já em 2006 apresentou a importância de vibrar "Eu Sou Um".

Questão: Como aumentar a taxa vibratória para si mesmo?
A subida vibratória pode se fazer de milhares e milhares maneiras, há técnicas inumeráveis para subir a taxa vibratória.

Há seres que lhes dirão que não há técnica, como o fez por exemplo o grande Krishnamurti; outros lhes dirão que há técnicas, e outros lhes dirão que são necessárias técnicas, mas que não se deve realizar técnicas.

O importante sendo desviar o mental, porque o obstáculo o mais importante à subida vibratória não é o medo ou as emoções, é, obviamente, o mental, é ele que é o obstáculo essencial na subida vibratória.


A partir do momento em que vocês se colocam a questão “eu quero subir na vibração”, obviamente, é o mental que diz isso, não é a alma.
A alma não diria jamais esse gênero de coisa, a alma os faz estremecer e subir na vibração diretamente.

A partir do momento em que um pensamento é emitido, ele apenas pode vir do lugar da dissociação, da separatividade, ou seja, do lugar do mental.
Ora, o mental, como diziam alguns Mestres, mente sempre.

Não pode ali haver subida vibratória real que os conduz à imortalidade (não do ser físico que vocês são, mas ao reencontro de sua Divindade), isso não pode se fazer sem que o mental esteja perfeitamente silencioso e perfeitamente na calma.

Para isso, alguns seres terão necessidade de técnicas, alguns vão meditar, alguns vão pedir, alguns vão fazer gestos, outros terão cristais, que sei eu ainda..., e outros vão aceder diretamente a este estado de transcendência.

Então, retenham entretanto que, mesmo uma técnica, mesmo válida (e em minha vida havia a panaritmia, por exemplo, que era um exercício excelente, havia também a saudação e a adoração do sol da manhã que levanta, isso também é uma técnica que permitia colocar o mental em repouso), o importante é, para a subida vibratória, impedir o mental de trabalhar.
Porque, a partir do momento em que você quer trabalhar, por exemplo, sobre o vírus que está ligado ao medo ao nível do corpo astral, você se serve do corpo mental.

Você toma falsa estrada e comete erro, porque não pode haver subida vibratória nesse caso.
É preciso fazer calar o mundo emocional, é preciso fazer calar o mundo mental, para aceder ao supramental e aceder à dimensão espiritual do ser.

A subida vibratória produzir-se-á quando você sentir num primeiro tempo os chacras que se ativam (em particular o chacra da coroa), mas você não deve permanecer ao nível da coroa.

Obviamente, esta subida vibratória (que está ligada à ativação do triângulo Sefirótico superior) deve conduzir à iluminação do coração e o coração apenas pode se preencher se a cabeça está vazia, isso é extremamente importante, vazia de pensamento mas também vazia da energia que é recebida dos planos espirituais para reconduzir o coração.

A única subida vibratória autêntica corresponde a essa e a nenhuma outra.

Agora, vocês podem utilizar as técnicas que quiserem ou nenhuma técnica, isso é secundário.

Questão: Como se pode chegar ao desapego desses apegos antigos?
O desapego do antigo apego, aí está uma bela expressão, corresponde efetivamente a uma palavra que é importante.

Conseguir soltar quer dizer abandonar os apegos, é algo que faz parte da evolução espiritual que é solicitada hoje a toda a raça humana, para aqueles que o puderem, para aceder a novas vibrações e a novas dimensões.

É extremamente importante não permanecer fixado sobre os apegos, quaisquer que sejam e os apegos os mais importantes que vocês têm todos, como ser humano (mas que nós superamos em nossa vida, aqueles que atingiram o estado de soberania) são, obviamente, os apegos familiares que são a ferida, eu diria, de suas vidas e de suas encarnações desde milhares de anos.

Então, é preciso decidir confiar.
Não há que ser julgado pelos membros da família ou da ex-família, não há tampouco que sofrer com relação a algo que pertence ao passado, porque desta maneira, você mantém em você fantasmas e você cristaliza nos casulos de Luz coisas que podem se tornar muito desagradáveis e desencadear um certo número de sintomas, ou doenças que, desta vez, podem ser muito graves, unicamente com relação a este apego de natureza familiar.

Há também os que são apegados a outra coisa, por exemplo, a objetos, também a lugares, por que não?

Tudo o que é forma de apego é algo que vai remetê-los ao que se chama o passado.

Ora, o acesso à dimensão nova corresponde a uma liberação total do passado e é preciso fazer abstração desse passado, desapegar-se desses apegos do passado, dirigir sua consciência, e mesmo seu mental, sobre coisas a vir.

O ideal sendo, evidentemente, estar centrado totalmente no presente, mas a maior parte dos seres humanos, em todo caso os ocidentais, quando se fala de presente, entrar no presente, definem o presente com relação às experiências vividas no passado, então, não é realmente o presente.

Quando um oriental lhe diz estar centrado no instante presente, é o acesso a um instante de transcendência onde não há mais poluição do instante presente por uma memória do passado.

Então, efetivamente, há hoje, uns e outros em encarnação, a superar processos de apego extremamente diversificados, mas cada um encontra-se confrontado aos apegos que lhe são os mais dolorosos a superar.
Porque, quando não se está apegado a algo, eu diria que é muito fácil desapegar-se, eis que se é já desapegado, é uma banalidade, como dizem.

Em contrapartida, quanto aos apegos profundos, é preciso refletir sobre a natureza desses apegos.
Um apego é um apego, não se tem necessidade de saber qual é a natureza do apego e porque ele é assim e porque ele é de outro modo, se é cármico, se vem de uma vida passada, se vem de algo que não foi compreendido.
Necessariamente, sim, é isso.

Então, convém, antes, trabalhar sobre o instante presente e sobre a Divindade interior, sobre o ser interior, porque há apenas esta dimensão, e não diria jamais o bastante, que é capaz de desembaraçá-los de todos os apegos.
Ou seja, encontrar a própria dimensão espiritual, ela não conhece os apegos.
Encontrar sua própria Divindade, a Divindade interior dos seres de Luz que vocês são.
Quando retomarem consciência do que vocês são e esquecerem todas as sombras do passado, vocês voltarão a tornar-se totalmente vocês mesmos, isso se faz progressivamente.
Afirmem sua unidade, afirmem todas as manhãs:
“eu sou Um”,
“eu sou um comigo mesmo”,
“eu sou um com meu instante presente”.
Mas eu não sou o resultado de meu passado, ainda que o jogo da encarnação tenha feito crer nisso e que meu corpo ainda creia nisso, isso é uma heresia que durou suficientemente longo tempo.

Tanto mais que não se deve esquecer que o sacrifício de Cristo foi relacionado a esta liberação do passado.
Isso é extremamente importante a compreender também.

Então, não há técnica para liberar-se, assim, de um golpe de varinha mágica, mas há uma técnica para dizer “eu estou em meu presente” e “eu sou um” e “eu estou na busca de minha Divindade interior” e não nas lamentações dos problemas do passado que pertencem ao passado e que não são mais seu presente ou, em todo caso, que não deveriam estar.

Então, recebam todo meu amor, toda minha bênção e digo-lhes certamente até breve, em uma próxima vez.
Até breve, caros amigos.
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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com
Tradução para o Português: Célia G. 
Fonte : Maria Afonso em 6 novembro 2011 via INSTITUTO CONSCIÊNCIA ADAMANTINA

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