quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nunca se deixe abater pelo desânimo - por Eunice Ferrari

"Lentamente, a estrada serpenteia
para cima através dos anos.
Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença,
na prosperidade ou no revés,
o esforço deve continuar.
Ao cair, a pessoa ergue-se e,
gradualmente, adquire coragem, fé,
a vontade de ter sucesso e a capacidade de amar.
Inicialmente, isso nos acarretará esforço,
sacrifício e sofrimento, como qualquer
disciplina destinada ao treinamento
da mente, dos órgãos ou dos músculos.
Mais tarde, nos trará algo de inestimável valor,
uma alegria peculiar e indefinível,
que se deve sentir para compreender.
Somente naqueles que lhe serviram
fielmente toda a vida o espírito
continua a elevar-se até o fim."
(Alexis Carrel).
Muitas pessoas me procuram queixando-se da falta de vontade, desânimo depressão, desmotivação - essas são as piores doenças da atualidade. A falta de sentido é resultado natural de uma sociedade voltada unicamente para o consumo e o prazer imediato. Mas o que fazer para não cair nas armadilhas que encontramos em nossos caminhos todos os dias?
Se você pretende acrescentar a sua vida maior equilíbrio e bem-estar, precisa aprender a desenvolver sua vontade. Não confunda vontade com desejo. Vontade é uma forma superior de desejo. Vontade é, antes de tudo, a capacidade de perseverar, de resistir, de escolher e permanecer no caminho escolhido.
Infelizmente, esse é o ponto mais frágil do homem moderno. Se você quiser conquistar o sucesso em qualquer área de sua vida, a inteligência para escolher o melhor caminho e a persistência para permanecer nele são ferramentas fundamentais.
A força de vontade não é um dom, um talento, mas uma qualidade que todos nós precisamos desenvolver. E a única maneira de conseguir bons resultados nessa busca é aprender a enfrentar as frustrações e os fracassos, sem que isso abale as metas e decisões.
A auto-indulgência é uma qualidade humana que deve ser banida de seu coração se deseja ter o controle da sua vida. Você deve dizer "não" a seu "eu pequeno" até que ele pare de pedir, de reclamar, de se fazer de vítima, como uma criança faminta, e passe a obedecer as ordens da alma, do "eu superior". Essa é a tarefa de todo aspirante a ocultista, bem como de todos que têm como meta vencer as dificuldades mundanas.
 

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