quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CAMPANHA CARMA ZERO: DIGA NÃO AO DOGMA


 
Delci Jardim

Este tópico pretende lançar uma luz para determinados conceitos que expomos nos cursos e conversas ao longo destes anos de MOINTIAN e que também falamos de maneira um tanto superficial em tópicos anteriores (2008). Sempre falamos das transformações planetárias, tanto na forma da vida como na forma da consecução ou do que esta disponível para cada um de nós do ponto de vista espiritual. Mas agora gostaria de esclarecer estes pontos.
Estou lançando a campanha carma zero. Que significa?
Significa eliminar da consciência a idéia de que exista carma.
Significa tomar uma decisão: de assumir as rédeas de sua própria evolução; é dizer um basta ao sofrimento, aos dogmas e aos conceitos esotéricos ultrapassados. É dizer: a partir deste momento, eu escolho a alegria, e qualquer evento do meu passado ou de outras pessoas não interfere mais na minha existência. Eu decido ser livre. E por esta liberdade, não necessito sofrer para evoluir. Ter esta idéia presente, alimentar esta idéia, é a porta para a maestria.



É preciso ter certeza absoluta naquilo que acreditamos para poder falar a respeito de alguma coisa. É preciso viver e experienciar algo para poder dizer que algo existe ou não. Os conceitos de ordem espiritualista ficaram massificados e não expressam mais o que as hierarquias e os seres ascensionados (do plano espiritual) disponibilizam para os seres humanos.

É preciso ter certeza em qualquer processo para poder ate mesmo falar dele, e isto vale para conceitos como evolução, projeção, auxilio metafísico, carma e reencarnação. Estão todos muitos limitados pela própria avaliação humana, mental. E como se pode quantificar ou determinar algo de cunho espiritual através do mental? Impossível. Algo espiritual só pode ser acessado pelo espiritual verdadeiro.


Mas o foco que quero mostrar hoje é de assumir a própria evolução. Ter presente que é possível atingir a iluminação, a ascensão, a maestria nesta vida. Afinal, não queremos mais reencarnar. Não podemos mais fazer isto.



Neste ponto da evolução humana e planetária, devemos assumir a responsabilidade de nossa vida interna. Já somos seres divinos. Precisávamos aprender coisas com a densidade, ou pelo menos nos fizeram crer que precisávamos. Mas estes véus agora são retirados e o que precisamos é viver, ainda encarnados, a realidade espiritual.


Sempre digo que o MOINTIAN não é apenas um amontoado de palavras, é um método que serve como uma força viva que alavanca a espiritualidade retirando amarras, bloqueios, dogmas e sistemas de crenças, para termos uma idéia. Ele faz isto, mas, ainda assim, não prende o aluno ao próprio método, senão que remete aquele que o encontra para a sua própria linha espiritual, para seu próprio encontro interno. Isto se chama liberdade, dar liberdade, fazer com que se encontre a liberdade. Este é o fundamento principal de tudo o que é dito e pode ser feito através do MOINTIAN.
 
Mas como fazemos este processo de retorno, de reencontro?
Primeiro, com uma decisão: eu decido ser LIVRE, eu decido assumir a responsabilidade pela minha evolução espiritual. Eu tomo as rédeas de minha evolução e deixo para traz todos os conceitos que me impeçam de fazer isto. Eu abandono a idéia de carma ou que eu precise resolver qualquer pendência em uma encarnação posterior. Eu assumo que todas as outras extensões de alma que tenha, estejam elas encarnadas ou não, não me importam e não me influenciam mais se elas estiverem atravancando este meu reencontro. Eu assumo que, se integro minha alma, também a deixo, eu a mato, em sacrifício de um Eu mais alto, um ser divino que espera se manifestar.
Eu assumo minha mônada, vivendo isto encarnado. Eu vivo com meu corpo de luz regeneradora, sabendo que todo o alimento que necessito vem através dele, que é quem define minha manifestação neste plano denso. E volto a viver a mônada divina encarnada. Eu assumo que minhas outras mônadas estão em unidade comigo e que sou a parte mais importante deste processo e retorno, aí sim, para a minha morada divina, meu ser cósmico, a mônada única, única e divina que é o pai, vivendo no físico.
A função da alma é permitir que eu compreenda os enganos ou opções de meus irmãos: certamente eu já fiz algo parecido. Isto me livra do julgamento.

Os corpos densos, da personalidade, provem a alma do invólucro temporário que a permite ter experiências que serão assimiladas após a morte.
A função do corpo de luz é dar a nova perspectiva para o ser interagir com o plano espiritual. É prover com a luz de sua influencia, todas as necessidades que o veiculo encarnado necessite.
A mônada é o viajante cósmico que penetra todas as dimensões para satisfazer a necessidade do seu governante superior, a regente.
E o regente ou a mônada unificada, é o ser total e plenamente integrado que possui as qualidades divinas latentes ou em potencial.
 
A idéia de carma, ou que se deve protelar a ascensão porque é necessário expiar a culpa pelos erros e más ações, é o pior conceito que ainda persiste para os que se chamam buscadores. Aceitá-la é dizer que é impossível atingir a plena manifestação divina aqui e agora, nesta vida.
Não temos que reencarnar mais, porque este projeto de evolução dizia respeito a uma etapa ultrapassada de nossa civilização. Há muitas leis espirituais que sofreram uma grande mudança.
Não precisamos e nem temos tempo para deixar para trás coisas mal resolvidas porque as hierarquias nos disponibilizam neste momento planetário, a forca para que possamos assumir a plena evolução em uma vida. Basta tomar a decisão e persistir no caminho para torná-la efetiva. Com liberdade e alegria.


E continuamos...
http://conversandosobremointian.blogspot.com/2011_05_01_archive.html

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