Foram registradas cenas impressionantes onde os fetos se comportavam como se estivessem se agredindo mutuamente. Os cientistas afirmaram tratar-se de espasmos naturais do desenvolvimento fetal, entretanto, diante das cenas apresentadas, onde um dos fetos parecia se defender da agressão, não pude deixar de analisar o fato dentro da visão espírita.
Com certeza, sem generalizar, esses espíritos provavelmente foram inimigos de outras vidas que, ligados por laços obsessivos gerados pelo ódio e, agredindo-se mutuamente durante longo período, fundiram-se em uma simbiose infeliz.
Ao se submeterem à uma nova encarnação na condição de gêmeos, apesar do esquecimento providencial de que são acometidos, o subconsciente de cada um deles registra a presença hostil do outro, da qual tenta se defender ou agredir instintivamente.
Ao consolidarem a reencarnação enfrentarão períodos de animosidades a partir dos primeiros anos de vida no plano físico, entretanto, dotados da mesma aparência, aprenderão a ver no outro a si mesmo, conseqüentemente amenizando a adversidade.
Alguns poderão contestar a nossa visão, entretanto ela não nasceu apenas da teoria Espírita, mas sim de fatos que comprovam a influência psíquica do espírito reencarnante sobre as pessoas a que se liga desde o momento da concepção.
Quantas mulheres a partir do momento em que ficaram grávidas, passaram a sentir aversão pelo marido e até mesmo sentir ódio. Isso geralmente ocorre quando o espírito que retorna pelo renascimento, é alguém que no passado teve sérios conflitos com o esposo. Da mesma forma que, quando é um espírito amigo, estimula os laços de afinidade e de amor."
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