A FILHA DA CONSOLAÇÃO
Saudações na Paz de Jesus!
Certo dia, uma criança que retornava da escola, voltava pensativa no caminho, avaliando a vida de suas amigas de classe.
A  certa altura, encontrou um amigo que chorava, sentado na estrada e  perguntou-lhe o que havia acontecido, surpresa ouviu que o mesmo não  sabia o que fazer, pois seus pais haviam brigado e não queria retornar  para o Lar em contenda familiar.
A  criança, sem saber o que dizer, sentou-se ao lado do amigo e ouviu-lhe o  relato, com detalhes, sem interromper enquanto ele narrava emocionado  sua chaga afetiva...
Assim  que terminou de ouvir, levantou e convidou-o a acompanhá-la até sua  casa, pois lá ele poderia também contar a família da menina.
Desconfiado,  mas aliviado após relatar o ocorrido, chegou e a menina tratou logo de  conduzi-lo à sala de refeições, onde carinhosamente sua mãe também  dispensava todas as atenções ao menino.
Terminada  a refeição, conversaram sobre a aula, quais eram os seus planos de  estudos para o futuro e nem perceberam o passar do tempo...
O  menino, reconfortado e satisfeito com a atenção recebida, percebeu que  nem tudo na vida era ruim, possuía amigos, e havia um futuro a se  revelar adiante.
Agradeceu  o carinho dispensado pela menina e sua mãe, retornou à casa de seus  pais e resolveu que mudaria sua realidade, pois compreendeu que não  estava nele o problema, e se havia algum, nada impediria sua felicidade.
O  amor recebido frutificou a fé, esperança e propiciou a renovação  espiritual deste menino, que agora, sente que está em suas mãos a  mudança que fará no modo de visualizar a vida, não mais como vítima das  circunstâncias, mas agente de uma realidade cheia de esperança, amor e  alegria!
A  menina surpreendeu-se com a mudança notada no amigo de escola, que  desde então, não mais viu chorar, ao contrário, percebeu nele uma grande  convicção em realizar mudanças qualitativas em sua vida.
A  menina entendeu o que aprendia sempre em sua casa, durante o evangelho  no lar, de que a esperança e a fé sempre devem se sobrepor a qualquer  dificuldade.
O  menino entendeu que enquanto fizesse o papel de vítima, nada em sua  vida mudaria, mas atribuir-se novo papel o conduziria a uma realidade  fora dos padrões de tristeza que conhecia.
Irmão  assim é na experiência terrena, enquanto ficamos na estrada da vida  “chorando” nossa realidade, nada muda, apenas ficamos parados, sem  seguir para nenhuma direção, e, quando damos o primeiro passo para  sairmos dessa “parada”, novos caminhos surgem e logo preparam novos  desafios a serem superados.
A consolação dada pela menina ao amigo da escola representou grande valia na retomada da fé, esperança, amor e perseverança.
Não parem na primeira dificuldade, respirem e sigam!
Eu sou o Irmão Eurípedes Barsanulfo
Psicografia de Elisangelis em 27.7.11

Nenhum comentário:
Postar um comentário