Excessos dogmáticos, lances de fanatismo, opiniões prepotentes, medidas de intolerância e injúrias teológicas podem ser hoje consideradas enfermidades das instituições humanas...Justiça Divina. Emmanuel. Chico Xavier. Pag.264
O homem traz no seu mundo íntimo, aquela parte sombria da natureza humana, crítica, intolerante, agressiva, e tão obscurecida pela prepotência, que nem ao menos enxerga o mal que está praticando. Fica cego, assentado em um ponto de vista retrógado e se julga no direito de atacar o seu irmão que passa a ser considerado adversário ferrenho, inimigo a ser combatido, agride, achando que está sempre com a razão, e seu semelhante sempre errado!
Lê o sermão da montanha do Cristo, fala em amor, tolerância e humildade, mas procede como lobo feroz, que por qualquer motivo, por mais comezinho e insignificante lhe dá o direito de detratar o seu irmão, que passa a ser transformado em inimigo, e então passa a ferir os sentimentos do mesmo sem compaixão!
Os lábios falam em Deus, mas o coração está gelado, fala em amor cristão, mas guarda o cálice interno cheio de amargor. Pelo motivo mais insignificante, pelo acontecimento mais tolo e desprovido de importância, o infeliz irmão que comete um pequeno deslize, que não agrada o JUIZ implacável é jogado na execração pública, sendo desonrado e repudiado, desde que o infeliz irmão tenha caído, no desagrado do implacável julgador!
Todos tem que ter o pensamento e as crenças que sejam aprovadas pelo clérigo prepotente, raciocínio diferente, é motivo de condenação irrevogável!
Ninguém tem o direito de ter pensamento próprio, opinião e raciocínio diferente do intolerante crítico da conduta alheia. Mesmo dentro do próprio redil religioso, inimigos são buscados, isto sem falar em credos diferentes do professado pela seita, que tem que ter a aprovação dos REPRESENTANTES DIVINOS!
E Cristo nunca condenou, sempre perdoou, e amou acima de tudo!
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