sábado, 11 de junho de 2011

Quando fala o coração: Poema das utopias

Devaneio
Poema das Utopias
Mário Quintana 
“Não desças os degraus do sonho
para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos – onde
os deuses, por trás das suas máscaras,
ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo…”
“Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!”
“Tão bom viver dia a dia… 
A vida assim, jamais cansa… 
Viver tão só de momentos 
Como estas nuvens no céu… 
E só ganhar, toda a vida, 
Inexperiência… esperança… 
E a rosa louca dos ventos 
Presa à copa do chapéu. 
Nunca dês um nome a um rio: 
Sempre é outro rio a passar. 
Nada jamais continua, 
Tudo vai recomeçar! 
E sem nenhuma lembrança 
Das outras vezes perdidas, 
Atiro a rosa do sonho 
Nas tuas mãos distraídas…”

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