sábado, 18 de junho de 2011

TÃO OCUPADO QUE ANDAS... TÃO CHEIO DE PREOCUPAÇÕES...


Posted: 2011-06-18 05:33:16 UTC

TÃO OCUPADO QUE ANDAS... TÃO CHEIO DE PREOCUPAÇÕES... 
Por: Satyavan – Ashram Yoga Divine Center – www.yogas.com.br


Tanta correria, a vida é uma correria.

Tanto trabalho, tantas responsabilidades, tantas pessoas que dependem de ti, tanta dedicação, tantos planos, tanto sofrimento, e ninguém reconhece o teu esforço...

Como é difícil!
 Sempre tão ocupado (a), sempre tão estressado (a)...

Nem vês o dia passar, quando percebes, já é noite outra vez! Sempre tantas exigências de tantos lados, todos pedem e ninguém dá!

Mas a vida é assim, se queremos alguma coisa, temos de trabalhar por isso!

Temos que nos esforçar para concretizar os nossos sonhos, sem esforço nada acontece.

Se não trabalhares, quem paga as contas?
Como vão comer os que dependem de ti?
Onde vão viver?

Um dia, se fores bastante trabalhador, se fores esperto, se ganhares a mega-sena, ou uma combinação de todas, nesse dia quem sabe tudo será como gostarias que fosse!

Nessa altura de certeza que terás todo o reconhecimento que buscas, nessa altura, de certeza que te vais sentir bem contigo mesmo, de certeza que não vais ter mais medos, terás todas as coisas que desejas, afinal de contas, até na espiritualidade se diz que podes ter tudo aquilo que desejas, basta usar o poder da mente...

Para ti que possivelmente não sabias, sim é verdade, dizem que se desenvolveres bem o poder da mente, poderás fazer da tua vida o que quiseres, poderás materializar os teus sonhos, poderás ter sucesso, muito dinheiro, vê bem que poderás até ter o teu próprio negócio, e muito bem sucedido por sinal.

Então talvez seja melhor, iniciares a prática da meditação, ou então, caso já tenhas uma prática, poderás juntar na lista de desejos, além do relax claro, também o sucesso e a fortuna, porque não... não se pode ser pobre a pedir...
Afinal, quem pouco pede, pouco recebe!

Ehehehehe... Quanta bobagem...

...recomeçando a desconstruir...

Tenho algumas notícias para te dar, lamento, mas alguém tem de o fazer... Quando “cá” chegaste, o mundo por sinal já cá estava, pelo menos é o que dizem os historiadores.

Dizem, pois eu cá não sei de nada, que há provas validadas cientificamente que o planeta existe há cerca de 4,5 bilhões de anos, comparativamente ao que conheces da tua existência, parece-me que não tem qualquer expressão, e por sinal tudo acontecia na mesma.

Eu sei que é incrível, que é difícil de acreditar, mas tudo funcionava sem ti!

Desculpa ser eu o portador destas notícias, mas é o que sugerem as evidências.

E pior, se funcionavam antes de ti, é bem provável que continuem a funcionar sem ti... 

Sabes amigo, tanta ironia nestas palavras, apenas para que possas, por um momento abrir uma janelinha nesse teu mundo que te oprime, e quem sabe vislumbrar um pouco mais além.

Não estás cansado (a)?
Não te apetecia largar tudo já faz bastante tempo?
No entanto continuas aí...assim... 


Como, e onde é que tudo começou? 

Será que o mundo tem alguma importância além daquela que lhe atribuis?
 
Será que o teu sofrimento tem identidade própria, ou é apenas fruto do que “decides” acreditar?

O teu trabalho tem dado os frutos que tanto buscas?

E quando vislumbras o cenário perfeito, o que acontece a seguir?

Para que é que isso serve realmente?

Um dos poderes que te mantém entretido, é o poder da envolvência, como uma aranha que tece uma teia... ficas envolto(a) em meio de tanta perplexidade, de tanta urgência, de tantas cobranças, e não entendes, não tens como...
Será que não mesmo? 


Podemos analisar de duas formas:


1- Se existe a morte, ou seja, o término da vida tal como é conhecida, para sempre, então para quê tanto esforço, em construir, o que não se poderá possuir; para quê tanto esforço em conquistar quem não vai perdurar; para quê deixar uma marca no mundo, se quem deixa a marca nunca vai estar cá para ver.

Para quê ser otimista se estás fadado a morrer?!

Se a morte existe, então tudo está ao acaso, e desta forma para quê te preocupares no meio de tantas improbabilidades, sendo que o FINAL é inevitável?


2- Se não existe a morte, ou seja, que a vida continua depois da morte do corpo, então, para quê tanto esforço, em construir algo que não vais possuir, se no final da “jornada” deixas tudo, e vais para outro plano começar de novo; para quê tanta preocupação com algo que é apenas transitório, e que dura apenas um momento?!

Se não existe morte, e se este é um mundo transitório, o que será então a realidade?

Se tens livre arbítrio, porque razão não escolhes ser feliz agora?

Se não existe livre arbítrio, porque sofres perante o inevitável? 


Então o que fazer?
Fazer para que, e porquê?
Para ser feliz!
O que é a felicidade, e para que serve?

O mundo que reconheces, não é o que aparenta ser, mas enquanto não tiveres a coragem de questionar a sério, vais continuar assim.
Poderás até conquistar as coisas que tanto querias, mas isso jamais vai trazer paz, se não acreditas, olha para trás para o que já conquistaste...
Estás convencido de muitas, infinitas coisas, que te prendem a uma “realidade” que mostra a sua natureza, simplesmente para que a reconheças, para que te reconheças, e busques o que é realmente importante.


Observa bem à tua volta: o sol aparentemente nasce, e aparentemente se põe no horizonte, e assim é neste e nos outros mundos, apenas um movimento aparente, onde nada realmente acontece, e o que aparenta acontecer, tem uma sincronia perfeita.

Será que depois de entenderes tudo o que há a ser entendido, aí sim poderás ser feliz?

Ehehehe, não sei quem te falou essa da felicidade, o estado a ser atingido, mas enganou-te...não é assim, nada do que possas acrescentar trará felicidade, mas, ao retirares tudo, aí sim, felicidade, plenitude.

Não percas tempo, ou então perde, é indiferente, tudo está bem!

Mas essas ideias que o mundo depende de ti, que as pessoas dependem de ti, que podes fazer a diferença, é apenas uma ideia preciosa, que aparentemente te traz importância, propósito, mas não é nada assim.

Quando morreres os que aparentemente dependiam de ti, que te amavam,  ou se tornam independentes, ou encontram outro em quem se encostar.

Quando souberes quem És realmente, saberás quem são os outros, e quem provê realmente!
Até lá continuarás no doce embalo da ilusão, envolto na teia da auto importância, assolado de pensamentos, sentimentos, sensações, em que acreditas e te dão o feedback de um mundo que nem sequer existe, mas que te prende e sufoca lentamente, com a doce promessa da felicidade.
Liberta-te das tuas crenças, e encontrarás a Paz.

A segunda é o resultado imediato da primeira!
O que é que andas a tentar fazer, e para quê?
Quem És?

Em Serenidade,
Satyavan

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Fonte: http://www.hajaluz.xpg.com.br
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