Location of the Perseids
For Southern Hemisphere Observers
For Southern Hemisphere Observers
Todo o mês de Agosto, o céu noturno apresenta junto com os seus objetos mais tradicionais, pequenos pedaços de detritos de um cometa no que nós chamamos da chuva de meteoros anual dos Perseidas. Os Perseidas são pedaços do cometa Swift-Tuttle * e as vezes é considerada a chuva de meteoros mais espetacular do ano.
(Saulo Machado - O Povo) Mais uma vez aproxima-se uma das chuvas de meteoros mais ativas do ano. Trata-se das Perseidas (ou Perseídeos), cujo pico de atividade é alcançado em meados do mês de agosto. Para o ano de 2011, o máximo está previsto para a madrugada de 12 para 13 de agosto (sexta para sábado).
Para observar os meteoros, é preciso localizar a região do céu onde se localiza a constelação do Perseu. Quem não souber onde fica esta constelação vai precisar se orientar localizando antes o Cinturão de Órion, as famosas Três Marias.
Por volta das 4 da manhã (sim, o horário é um pouco cruel), localize as Três Marias no céu. Elas estarão na direção leste (onde o Sol nasce), quase a meio caminho entre o horizonte e o zênite (ponto do céu que fica em cima de nossas cabeças).
Estando de frente para as Três Marias (ou seja, de frente para o lado leste), teremos o norte à esquerda. Basta virar, então, para a esquerda, ficando de frente para a região onde está localizada, nesse horário, a constelação do Perseu. Paciência, local escuro, um horizonte desobstruído e uma posição confortável vão ajudar a visualizar os meteoros.
As Perseidas, assim como as demais chuvas de meteoros, ocorrem uma vez por ano, sempre na mesma época. No ano passado, houve uma confusão com relação à observação desses meteoros para quem mora no Brasil.
Tal confusão foi gerada por uma informação que a imprensa nacional retirou de um site de notícias localizada em outro país, no Hemisfério Norte, sem fazer as devidas adaptações para quem mora no Hemisfério Sul.
A chuva de meteoros Perseidas recebe este nome porque a região de onde saem os meteoros (o radiante) se localiza na constelação do Perseu. Ora, o Perseu é uma constelação perfeitamente visível do Hemisfério Norte. Enquanto na Europa, o Perseu pode ser observado próximo da região mais alta do firmamento (o zênite), o mesmo não acontece para quem está, por exemplo, no Brasil.
Para quem estiver nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Perseu poderá ser visto tranquilamente, ao norte, no horário indicado. Mas a altura máxima que a constelação alcança no céu não passa de 30 graus, bem diferente de sua altura quando observado da Europa ou da Ásia. Assim, a visualização dos meteoros já fica comprometida diante de sua baixa altura quando visto de locais do Hemisfério Sul.
Para observar os meteoros, é preciso localizar a região do céu onde se localiza a constelação do Perseu. Quem não souber onde fica esta constelação vai precisar se orientar localizando antes o Cinturão de Órion, as famosas Três Marias.
Por volta das 4 da manhã (sim, o horário é um pouco cruel), localize as Três Marias no céu. Elas estarão na direção leste (onde o Sol nasce), quase a meio caminho entre o horizonte e o zênite (ponto do céu que fica em cima de nossas cabeças).
Estando de frente para as Três Marias (ou seja, de frente para o lado leste), teremos o norte à esquerda. Basta virar, então, para a esquerda, ficando de frente para a região onde está localizada, nesse horário, a constelação do Perseu. Paciência, local escuro, um horizonte desobstruído e uma posição confortável vão ajudar a visualizar os meteoros.
As Perseidas, assim como as demais chuvas de meteoros, ocorrem uma vez por ano, sempre na mesma época. No ano passado, houve uma confusão com relação à observação desses meteoros para quem mora no Brasil.
Tal confusão foi gerada por uma informação que a imprensa nacional retirou de um site de notícias localizada em outro país, no Hemisfério Norte, sem fazer as devidas adaptações para quem mora no Hemisfério Sul.
A chuva de meteoros Perseidas recebe este nome porque a região de onde saem os meteoros (o radiante) se localiza na constelação do Perseu. Ora, o Perseu é uma constelação perfeitamente visível do Hemisfério Norte. Enquanto na Europa, o Perseu pode ser observado próximo da região mais alta do firmamento (o zênite), o mesmo não acontece para quem está, por exemplo, no Brasil.
Para quem estiver nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o Perseu poderá ser visto tranquilamente, ao norte, no horário indicado. Mas a altura máxima que a constelação alcança no céu não passa de 30 graus, bem diferente de sua altura quando observado da Europa ou da Ásia. Assim, a visualização dos meteoros já fica comprometida diante de sua baixa altura quando visto de locais do Hemisfério Sul.
Vale a pena esclarecer alguns pontos, que parte da imprensa gosta de explorar, sem se preocupar com as adaptações à nossa realidade:
- As Perseidas podem ser vistas assim que anoitecer - MENTIRA: a não ser que você esteja observando-as da Europa ou da Ásia. Do Brasil, nesta época, somente de madrugada. O horário em que a probabilidade de ver os meteoros aumenta é quando o Perseu alcança sua altura máxima, por volta das 4 da manhã. Você pode até conseguir vê-los antes, conforme o Perseu for surgindo no céu, mas nunca “assim que anoitecer”.
- Podem ser vistos mais de 100 meteoros por hora – MENTIRA: a taxa estimada pode alcançar os 100 meteoros por hora, mas isto se refere à chuva sendo visível no zênite, posição exclusiva para as altas latitudes do Hemisfério Norte. Para o Hemisfério Sul, com sorte e tempo limpo, podem ser visualizados menos de um terço dessa estimativa. O que faz cair essa estimativa é a posição do Perseu em relação ao horizonte. Para este ano, outro fator que vai atrapalhar a visualização dos meteoros será a Lua Cheia.
- Para ver os meteoros basta olhar para o céu e esperar – INFORMAÇÃO INCOMPLETA. Você vai precisar de duas informações importantes para ver os meteoros: quando e para onde olhar. Ano passado, diante de divulgação precipitada da imprensa nacional, muitas pessoas no Brasil ficaram olhando para o céu ano passado procurando as Perseidas em horários e locais que nada tinham a ver. As informações necessárias já foram ditas acima.
É importante aproveitar eventos astronômicos desse porte para difundir ciência às pessoas. É um espetáculo bonito e barato (não precisa de telescópios para ver os meteoros). O trabalho da mídia é, sem dúvida, indispensável para tornar a difusão científica mais eficaz.
Mas o resultado esperado só pode ser alcançado com profissionalismo e responsabilidade. É isso que a comunidade astronômica espera da imprensa: uma parceira, não uma vilã.
Mais em:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Perseidas
- http://costeira1.astrodatabase.net/obs/p er2011.html
- http://meteorshowersonline.com/perseids. html
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Perseidas
- http://costeira1.astrodatabase.net/obs/p
- http://meteorshowersonline.com/perseids.
O cometa Swift-Tuttle cujos detritos criam os Perseidas, é o maior objeto conhecido a fazer repedidas passagens próximas da Terra. Seu núcleo tem aproximadamente 9.7 km de diâmetro, mais ou menos igual ao objeto que caiu na Terra e ajudou na extinção dos dinossauros.
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