"Uma cruz não é senão, esquematicamente, o encontro entre uma linha vertical e uma linha horizontal. Estas duas linhas representam duas forças opostas, duas direcções opostas, mas que se encontram para produzir a união dos dois princípios, masculino (linha vertical) e feminino (linha horizontal). A cruz é uma expressão da união dos dois princípios. Compreender a cruz é, pois, saber pôr em acção o masculino e o feminino, o positivo e o negativo.
Vós direis: «Mas pôr os dois princípios em acção como? E isso tem assim tanta importância?» Sim, é tão importante como saber utilizar o fogo e a água, que também são representantes dos dois princípios, masculino (o fogo) e feminino (a água). Imaginai que não sabíeis utilizá-los… Estaríeis privados de imensas possibilidades! Reflecti em tudo o que podemos fazer por sabermos servir-nos da água e do fogo. É a união dos dois princípios que cria o movimento. E considerai também a roda… O que é uma roda?
Uma cruz em movimento."
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