Tudo é muito simples na vida. É o que é. Vocês ficam querendo mudar as
coisas, mas não tem nada que mudar e, sim, que deixar a vida correr. Há
algum tempo, aprendi uma coisa muito importante. Digo assim:
- É bom, é meu. Não é bom, não é meu.
- Ah, estou sentindo uma tristeza.
- Não é bom? Então, não é meu. Deve ser de alguém, de alguma entidade, pois
eu não gosto de tristeza. Eu sou alegre.
- Ah, tenho carência afetiva.
- Eu não tenho carência de nada. Deve ser de alguém. Não é meu. Sai daqui
demônio. Não quero isso.
- Ah, tenho pensamento ruim.
- Eu não estou pensando nada ruim. Deve ser de alguém e as minhas antenas
captaram. Já sei que é dos outros.
- Assim, vou aprendendo a separar as coisas.
Cada um tem o direito de ver a vida como quer. Se a pessoa gosta de se
queixar, de falar mal dos outros, de achar tudo ruim na vida, de meter o pau
na sociedade, ela tem o que ela quer. Eu não entro nisso. Para mim, está
tudo bom. Morreu? Morreu, enterrou. Foi embora? Ah, foi embora. Caiu? Quem
cai levanta e vai andando. É tudo muito simples. Eu não vou amolar a minha
vida com essas bobagens.
Vocês ficam atrás da vida dos parentes. O que tem de gente pamonha! Todos
perturbados, complicados e doentes por causa dos outros. Vocês se infernizam
por causa dos outros. Mas é tão bom ser simples. Ah, deixa falar. Eu faço as
coisas do meu jeito. Eu quero muito aproveitar a minha vida. Está tudo bom,
porque, se é ruim, não é meu. Ruim é dos outros. Bom é meu.
- Você acha, Calunga, que agora vou ser uma pessoa irresponsável, que vai
deixar todos os problemas de lado?
Uai, não dá para resolver mesmo! Por que você fica se amolando com isso?
Caiu, levanta. Aí, já resolveu. Se não dá para resolver é porque não é meu.
Você já tentou mudar? Se fosse seu, você já teria mudado. O que é da gente,
muda fácil, se quiser mesmo. Faça o teste. Jogue fora. Se melhorou, é porque
não era seu. Não fique pelejando com as coisas.
Aproveite a vida. Tem tanta coisa para fazer: construir, viajar, passear.
Quanta coisa boa! Uma boa prosa. Quantos livros para aprender de tudo. Que
vida rica! Não vejo a hora de reencarnar de novo. Quando chegar a minha hora
eu vou correndo para tudo o que eu tenho direito. Se você tiver algum
problema, então negue:
- Eu não tenho problema. Isso deve ser de alguém.
- Calunga, estou preocupado com o desemprego.
A falta de emprego é devido a crença na falta. Se você achar que não tem
problema nenhum, ele desaparece, porque o problema é criado pela nossa mente
Então diga:
- Eu não estou muito bem aqui. As coisas estão indo.
- Mas eu não estou seguro.
Se foi Deus quem enfiou você nessa encrenca, então é Ele que vai resolver.
Por que você não senta na almofada e relaxa? Diga
- Eu estou bem. Não vou me aborrecer. Vou aproveitar o que eu tenho. Não vou
me abalar, porque o abalo perturba as energias criadoras que estão
realizando o meu futuro.
A insegurança estabelece uma fragilidade no poder de reação divina em nossas
vidas. A vida flui segundo a nossa confiança, e não conforme a nossa
desconfiança. As energias divinas realizadoras que promovem a nossa vida,
nosso conforto, as oportunidades de crescimento, de aprendizagem, de
desenvolvimento dos potenciais precisam, para funcionar, que nós em nosso
arbítrio, venhamos a optar pela nossa segurança. Portanto, fique seguro.
- Mas como eu posso estar seguro com esses problemas na minha casa? É isso
que falta, é aquilo… Estou preocupado com a minha irmã e vou falar com o
Calunga.
- Está vendo como você procura problema? Ela não tem boca? Então, não
precisa da sua boca para falar. Quem tem que querer ficar boa é a própria
pessoa. O que você tem com isso? É preciso ser esperto, astuto com as
pessoas que querem usar e manipular a gente para fazer de gato e sapato.
Separou? Que se vire. Ou, então, não separe.
Se você visse como tudo é tão fácil! Nada neste mundo é difícil. Eu sei que
isso é um escândalo. Mas é a pura verdade. É você que está aí hipnotizado e
não percebe. Vêm as correntes contrárias, negue:
- Isso não é comigo, não.
Vem um pensamento negativo diga:
- Se é ruim, não é meu.
Só o bom é meu. Só tem valor o que é bom. Só tem importância o que é bom.
Tudo o que é bom é meu. Está escolhido. Eu sou bom, sou perfeito. Só tem
coisa bonita na vida. O que é feio, eu nem olho.
Eu sou assim, não vou atrasar a minha evolução, deixar de aproveitar a minha
vida por causa dos outros. Quem quiser pegar a rabeira, que pegue. Quem
quiser ficar para trás, que fique. O mundo está muito carente de gente
despachada, de gente positiva, que não fica chorando e se lamentando com
piedade disso, piedade daquilo, mas de gente que está fazendo acontecer, que
está criando trabalho para os outros, gente que vai tocando para a frente,
porque enquanto está mantendo a firmeza, está mantendo as oportunidades.
Gente assim cresce e abre a porta para muitas outras. Agora, vocês que param
no meio do caminho, na lamentação, e vêem problema em tudo, são uns pesos.
Com o pretexto de ajudar, deixam de produzir em benefício da coletividade.
Então, é melhor mesmo a pessoa despachada. Essa cresce, é próspera e vai em
frente, porque não vê problema nenhum.
Calunga canalizado por Gasparetto no livro “Um dedinho de Prosa” p. 145-148
coisas, mas não tem nada que mudar e, sim, que deixar a vida correr. Há
algum tempo, aprendi uma coisa muito importante. Digo assim:
- É bom, é meu. Não é bom, não é meu.
- Ah, estou sentindo uma tristeza.
- Não é bom? Então, não é meu. Deve ser de alguém, de alguma entidade, pois
eu não gosto de tristeza. Eu sou alegre.
- Ah, tenho carência afetiva.
- Eu não tenho carência de nada. Deve ser de alguém. Não é meu. Sai daqui
demônio. Não quero isso.
- Ah, tenho pensamento ruim.
- Eu não estou pensando nada ruim. Deve ser de alguém e as minhas antenas
captaram. Já sei que é dos outros.
- Assim, vou aprendendo a separar as coisas.
Cada um tem o direito de ver a vida como quer. Se a pessoa gosta de se
queixar, de falar mal dos outros, de achar tudo ruim na vida, de meter o pau
na sociedade, ela tem o que ela quer. Eu não entro nisso. Para mim, está
tudo bom. Morreu? Morreu, enterrou. Foi embora? Ah, foi embora. Caiu? Quem
cai levanta e vai andando. É tudo muito simples. Eu não vou amolar a minha
vida com essas bobagens.
Vocês ficam atrás da vida dos parentes. O que tem de gente pamonha! Todos
perturbados, complicados e doentes por causa dos outros. Vocês se infernizam
por causa dos outros. Mas é tão bom ser simples. Ah, deixa falar. Eu faço as
coisas do meu jeito. Eu quero muito aproveitar a minha vida. Está tudo bom,
porque, se é ruim, não é meu. Ruim é dos outros. Bom é meu.
- Você acha, Calunga, que agora vou ser uma pessoa irresponsável, que vai
deixar todos os problemas de lado?
Uai, não dá para resolver mesmo! Por que você fica se amolando com isso?
Caiu, levanta. Aí, já resolveu. Se não dá para resolver é porque não é meu.
Você já tentou mudar? Se fosse seu, você já teria mudado. O que é da gente,
muda fácil, se quiser mesmo. Faça o teste. Jogue fora. Se melhorou, é porque
não era seu. Não fique pelejando com as coisas.
Aproveite a vida. Tem tanta coisa para fazer: construir, viajar, passear.
Quanta coisa boa! Uma boa prosa. Quantos livros para aprender de tudo. Que
vida rica! Não vejo a hora de reencarnar de novo. Quando chegar a minha hora
eu vou correndo para tudo o que eu tenho direito. Se você tiver algum
problema, então negue:
- Eu não tenho problema. Isso deve ser de alguém.
- Calunga, estou preocupado com o desemprego.
A falta de emprego é devido a crença na falta. Se você achar que não tem
problema nenhum, ele desaparece, porque o problema é criado pela nossa mente
Então diga:
- Eu não estou muito bem aqui. As coisas estão indo.
- Mas eu não estou seguro.
Se foi Deus quem enfiou você nessa encrenca, então é Ele que vai resolver.
Por que você não senta na almofada e relaxa? Diga
- Eu estou bem. Não vou me aborrecer. Vou aproveitar o que eu tenho. Não vou
me abalar, porque o abalo perturba as energias criadoras que estão
realizando o meu futuro.
A insegurança estabelece uma fragilidade no poder de reação divina em nossas
vidas. A vida flui segundo a nossa confiança, e não conforme a nossa
desconfiança. As energias divinas realizadoras que promovem a nossa vida,
nosso conforto, as oportunidades de crescimento, de aprendizagem, de
desenvolvimento dos potenciais precisam, para funcionar, que nós em nosso
arbítrio, venhamos a optar pela nossa segurança. Portanto, fique seguro.
- Mas como eu posso estar seguro com esses problemas na minha casa? É isso
que falta, é aquilo… Estou preocupado com a minha irmã e vou falar com o
Calunga.
- Está vendo como você procura problema? Ela não tem boca? Então, não
precisa da sua boca para falar. Quem tem que querer ficar boa é a própria
pessoa. O que você tem com isso? É preciso ser esperto, astuto com as
pessoas que querem usar e manipular a gente para fazer de gato e sapato.
Separou? Que se vire. Ou, então, não separe.
Se você visse como tudo é tão fácil! Nada neste mundo é difícil. Eu sei que
isso é um escândalo. Mas é a pura verdade. É você que está aí hipnotizado e
não percebe. Vêm as correntes contrárias, negue:
- Isso não é comigo, não.
Vem um pensamento negativo diga:
- Se é ruim, não é meu.
Só o bom é meu. Só tem valor o que é bom. Só tem importância o que é bom.
Tudo o que é bom é meu. Está escolhido. Eu sou bom, sou perfeito. Só tem
coisa bonita na vida. O que é feio, eu nem olho.
Eu sou assim, não vou atrasar a minha evolução, deixar de aproveitar a minha
vida por causa dos outros. Quem quiser pegar a rabeira, que pegue. Quem
quiser ficar para trás, que fique. O mundo está muito carente de gente
despachada, de gente positiva, que não fica chorando e se lamentando com
piedade disso, piedade daquilo, mas de gente que está fazendo acontecer, que
está criando trabalho para os outros, gente que vai tocando para a frente,
porque enquanto está mantendo a firmeza, está mantendo as oportunidades.
Gente assim cresce e abre a porta para muitas outras. Agora, vocês que param
no meio do caminho, na lamentação, e vêem problema em tudo, são uns pesos.
Com o pretexto de ajudar, deixam de produzir em benefício da coletividade.
Então, é melhor mesmo a pessoa despachada. Essa cresce, é próspera e vai em
frente, porque não vê problema nenhum.
Calunga canalizado por Gasparetto no livro “Um dedinho de Prosa” p. 145-148
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