terça-feira, 9 de agosto de 2011

AGONIA DA MÃE TERRA

Biodiversidade é a mãe Terra evocando em nós vossa verdade,

Ignorantes da realidade que nos toma, implora ao homem sem piedade

Omitimos a nós mesmos a crueldade enrustida e não ouvimos sua voz clamando liberdade

Mata devastada com frieza por lâminas e estopins

Angústia e tristeza, nas queimadas que não tem fim

Sangrando o solo amado dos Tupiniquins


Evocando que a consciência humana desperte agora sem demora

Derramando nossos sentimentos de amor no lugar da dor, sob a luz de uma nova aurora

Ungindo a nova Terra por direito, integridade e respeito

Cachoeiras, rios e madeiras, lavando a alma nesse desterro

Acaba Homem, de uma vez por todas com esse desafeito

Éden nosso e dos animais condenados a extinção

Pajés, índios e Xamãs , guardiões da fauna do amanhã

Reivindicam respeito, equilíbrio e proteção

Em teus gritos de esperança, oh mãe... guerreira anciã

Seus animais e florestas, marcados pela ganância

E trazendo em seu tempo, a triste promessa de aflição

Refletimos então, sem demora meus irmãos

Vivenciar na conduta o ato consciente da renovação

A restaurar a Terra quase finda a se erguer no amor em devoção.

*** Acróstico: BIOMAS EDUCA E PRESERVA ***

www.muraldecristal.blogspot.com

Por: Lisa Teixeira
Agosto / 2010

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