AGONIA DA MÃE TERRA
Biodiversidade é a mãe Terra evocando em nós vossa verdade,
Ignorantes da realidade que nos toma, implora ao homem sem piedade
Omitimos a nós mesmos a crueldade enrustida e não ouvimos sua voz clamando liberdade
Mata devastada com frieza por lâminas e estopins
Angústia e tristeza, nas queimadas que não tem fim
Sangrando o solo amado dos Tupiniquins
Evocando que a consciência humana desperte agora sem demora
Derramando nossos sentimentos de amor no lugar da dor, sob a luz de uma nova aurora
Ungindo a nova Terra por direito, integridade e respeito
Cachoeiras, rios e madeiras, lavando a alma nesse desterro
Acaba Homem, de uma vez por todas com esse desafeito
Éden nosso e dos animais condenados a extinção
Pajés, índios e Xamãs , guardiões da fauna do amanhã
Reivindicam respeito, equilíbrio e proteção
Em teus gritos de esperança, oh mãe... guerreira anciã
Seus animais e florestas, marcados pela ganância
E trazendo em seu tempo, a triste promessa de aflição
Refletimos então, sem demora meus irmãos
Vivenciar na conduta o ato consciente da renovação
A restaurar a Terra quase finda a se erguer no amor em devoção.
*** Acróstico: BIOMAS EDUCA E PRESERVA ***
Por: Lisa Teixeira
Agosto / 2010
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