O pranayama é  uma técnica para equilibrar a energia vital, a qual, ao penetrar no  organismo, polariza-se um aspecto negativo e outro positivo (o Yin e Yang da medicina chinesa). 
Entrando  pelas narinas, o prana polarizado percorre inicialmente os canais  principais de energia localizados ao longo da coluna vertebral. 
Esses canais, também, são polares e segundo a ayurveda recebem o nome de Ida, Pingala e Sushumna, este canal central é o mais importante dos três. 
Ida, ou  canal lunar (negativo), inicia-se na narina esquerda e desce  serpenteando ao longo da coluna vertebral em volta de Sushumna, o canal  central, até finalizar no testículo direito.
Pingala,  ou canal solar (positivo), inicia-se na narina direita e acompanha  simetricamente a Ida. Pingala vem terminar no testículo esquerdo. 
Cada um desses canais semi-etéricos e semi-físicos carrega energias prânicas que se polarizam a partir das narinas.
Uma importante observação: essas polaridades comentadas logo acima referem-se a uma pessoa 
do sexo masculino. 
No  caso das mulheres, a polaridade inverte-se na relação entre as narinas e  os canais de energia: Ida, lunar, inicia-se na narina direita e termina  no ovário esquerdo, e Pingala, solar, na narina esquerda, e terminando  no ovário direito.
Percebe-se,  por uma análise mais profunda sobre o acima citado que há uma íntima  relação entre Respiração, Prana e Pensamento. Portanto, uma das  conclusões é que o exercício do Pranayama devidamente realizado  interfere nos chacras dos testículos e dos ovários. 
Essa  interferência gera um choque vibratório, fazendo com que a energia  sexual seja transferida à velocidade da luz até o cérebro, e do cérebro  distribuindo-se para todo o organismo, vitalizando-o e curando-o  poderosamente. 
Isso  é o que podemos chamar de sexualizar o corpo físico, ou seja,  transfere-se a energia sexual, altamente implosiva, para todas as  células do organismo, rejuvenescendo-o.
Juntos,  os três canais criam uma imagem que se assemelha a duas serpentes  harmoniosamente enroscadas numa haste; dessa figura originou-se o  tradicional Caduceu de Mercúrio, que simboliza a Medicina Universal. 
Este  é também, na verdade, o antigo símbolo da medicina tibetana, cujos  procedimentos visam a restauração da saúde por meio de reequilíbrio das  energias prânicas nos três canais principais do organismo. 
Esta técnica dura mais ou menos de cinco a quinze minutos:
- Sente-se calmamente. Com o polegar direito pressionando a narina direita, inspire profundamente pela narina esquerda até encher totalmente os pulmões de ar sem causar tensão.
 - Agora, usando o dedo médio da mão direita para fechar a narina esquerda, expire pela narina direita.
 - Quando os pulmões tiverem expelido todo o ar, inspire pela mesma narina, a direita.
 - Essa é uma técnica de respirar alternadamente pelas narinas por mais quatro vezes, formando assim o total de cinco vezes.
 - Descanse agora por trinta segundos, mais ou menos, e volte a fazer mais cinco respirações alternadas.
 - Descanse novamente e repita o procedimento uma terceira vez.
 - Terminada a pratica, terá realizado três “rodadas” de exercícios respiratórios alternando entre uma e outra narina.
 - Com o aumento da sua capacidade, poderá fazer o exercício dez, quinze, vinte ou mais vezes em cada sessão.
 
Fonte : http://invitro-netzine.blogspot.com.br/2009/03/respiracao-pranayama.html

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