Caros amigos, 
Da última vez que essa empresa tirou o povo Maasai de suas terras para dar lugar aos caçadores ricos, muitas pessoas foram espancadas pela polícia, colocaram fogo em suas casas e o gado morreu de fome.  Mas, logo em seguida, depois de um escândalo na mídia, o presidente  mudou de opinião e devolveu a terra para os Maasai. Dessa vez, ainda não  houve nenhum escândalo na mídia, mas se juntarmos nossas vozes agora,  poderemos mudar isso e fazer com que Jakaya Kikwete impeça o acordo. 
Se 150.000 de nós assinarem a petição, os meios de comunicação na  Tanzânia e em todo o mundo serão alertados e o presidente Kikwete  receberá a mensagem necessária para repensar esse acordo funesto. Assine a petição agora e envie para todos: 
http://www.avaaz.org/po/save_the_maasai/?bcUDqbb&v=17101 
Os Maasai são pastores semi-nômades que viveram na Tanzânia e no Quênia,  durante séculos, desempenhando um papel fundamental na preservação do  delicado ecossistema ali presente. Mas para as famílias reais dos  Emirados Árabes Unidos, eles são um obstáculo para seus luxuosos retiros  de caça de animais. Um acordo para expulsar os Maasai, abrindo o  caminho para os ricos caçadores estrangeiros é ruim não só para a vida  selvagem, como também para as comunidades que serão destruídas. Enquanto o presidente Kikwete diz a elites locais que vender suas terras  nesse acordo é algo bom para o desenvolvimento, a maioria das pessoas  só quer manter suas terras, as quais podem ser desapropriadas pelo  presidente por meio de um decreto. 
O presidente Kikwete sabe que esse acordo seria prejudicial para o turismo da Tanzânia – uma fonte importante de renda nacional – e, portanto, está tentando escondê-lo do público.  Em 2009, uma tentativa de desapropriação de terra semelhante para os  reis e príncipes, executada pela mesma empresa que está tentando  angariar as terras agora, gerou uma cobertura mundial da mídia e a  situação foi revertida. Sabemos que a pressão pode funcionar se  conseguirmos criar o mesmo nível de atenção agora. 
Uma petição assinada por milhares de pessoas pode forçar todos os  principais escritórios de agências de notícias globais na África  Oriental e na Tanzânia a trazer esse negócio polêmico à tona. Assine agora para exigir que Kikwete impeça esse negócio: 
http://www.avaaz.org/po/save_the_maasai/?bcUDqbb&v=17101 
Representantes da comunidade Maasai apelaram hoje com urgência para a  Avaaz pedindo que soássemos o alarme global para salvar a terra deles.  Diversas vezes, a impressionante resposta desta incrível comunidade  transforma causas aparentemente perdidas em legados que duram uma vida.  Vamos proteger o povo Maasai e deixar a fauna para os turistas que  queiram levar do Serengeti apenas fotografias e não os cadáveres de  animais. 
Com esperança e determinação, 
Sam, Meredith, Luis, Aldine, Diego, Ricken e toda a equipe da Avaaz 
Mais informações (em inglês): 
The Guardian: “O turismo é a nossa maldição”
http://www.guardian.co.uk/world/2009/sep/06/masai-tribesman-tanzania-tourism  
News Internationalist Magazine: “Maasai sendo caçados”
http://www.newint.org/columns/currents/2009/12/01/tanzania/  
Sociedade dos Povos Ameaçados: Relatório sobre a remoção dos Maasai oriundos de Loliondo
http://lib.ohchr.org/HRBodies/UPR/Documents/session12/TZ/STP-SocietyThreatenedPeople-eng.pdf  
FEMACT: Relatório feito por 16 pesquisadores de direiots humanos e mídia sobre a violência em Loliondo
http://www.pambazuka.org/en/category/advocacy/58956/print 
Vozes de Loliondo: Curta-metragem da vila de Loliondo sobre o impacto da remoção nos Maasai
http://vimeo.com/35311385
Fonte : Sam Barratt - Avaaz.org
  


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