sábado, 4 de agosto de 2012

O que há de errado com cozinhar alimentos?



Neste artigo pretendo resumir de forma bem direta os principais pontos sobre a dieta contemporânea, que NÃO É A DIETA que os humanos consumiam no inícios dos tempos. Porque estamos doentes?  Em outro artigo daremos detalhes sobre os Essênios e as recomendações alimentares de Jesus, que incluiam não cozinhar alimentos e nem “misturar” mais que dois ou três ingredientes na mesma refeição.
Após a invenção do açúcar e farinha refinados na Revolução Industrial, houve um crescimento exponencial do número de indivíduos com câncer e outras doenças degenerativas. Fim do Século XVIII Oliver Evans cria o primeiro moinho de trigo automatizado. Em 1813 Edward Charles Howard inventa o refinamento do açúcar. No Século XIX surgem os enlatados.
Essas invenções ganharam a adesão de todos: As pessoas apreciavam a conveniência e custos menores,Os comerciantes pela validade dos produtos e lucros,Os governos pela oportunidade de oferecer alimentos mais baratos à população.
No decorrer do Século XIX a maioria das pessoas nos países civilizados passou a consumir um percentual cada vez maior de alimentos processados
Leucocitose Digestiva
Se ingerirmos alimentos cozidos antes de um exame de sangue (café com leite e pão com manteiga são suficientes), nosso corpo iniciará uma resposta imune que eleva a contagem de glóbulos brancos  a um valor parecido ao de uma apendicite aguda .
Essa resposta orgânica é chamada de leucocitose digestiva. O organismo não entende o alimento cozido como “alimento” e o sistema imunológico entra em ação. Afinal somos o único animal que cole alimentos desvitalizados pelo fogo.É por isso que os laboratórios pedem sempre que se fique em jejum antes de um exame de sangue. Esse fato, entretanto, não ocorre após a ingestão de alimentos crus.
Acidificação do Sangue
Alimentos cozidos acidificam o sangue
Perda de minerais para alcalinizar o sangue
O sangue alcalino ativa a glândula pituitária (ajna chakra), despertando a intuição e consciência cósmica
O sangue ácido estimula a reprodução de bactérias e fungos no sangue

Somos as Bactérias que Alimentamos
Temos dez vezes mais bactérias nos intestinos que células em nosso corpo (um quatrilhão de bactérias versus cem trilhões de células). As bactérias podem gerar efeitos diametralmente opostos na economia corporal, dependendo do seu gênero
Trabalharão incessantemente fermentando, degradando, digerindo, produzindo vitaminas, interferon (o mais potente remédio contra os vírus), antioxidantes, degradando colesterol nocivo e mantendo nosso sistema imune estável e ativo ou então
trabalharão incessantemente produzindo colesterol nocivo, enterotoxinas, produtos carcinogênicos e imunossupressores, radicais livres do oxigênio e tornando o sistema imune instável e auto-agressivo. Os alimentos cozidos, irradiados, embutidos, os açúcares e as gorduras saturadas são os alimentos prediletos de bactérias hostis.Alimentando- se assim, mantemos em nosso intestino um viveiro de serpentes venenosas que transformam tudo o que aparece em toxinas fortíssimas e degradam substâncias presentes nessa forma de dieta, em produtos que fabricam o câncer.
Microorganismos Patogênicos em Alimentos
Mel
5 milhões por xícara
Leite
5 milhões por xícara
Manteiga
7 milhões por xícara
Ovos
37 milhões por xícara
Queijo
100 milhões por xícara
Sorvete
225 milhões por xícara
Carne vermelha, frango, peixe
336 milhões por xícara
Prato contemporâneo
750 milhões a 1 bilhão por prato
Prato Vegano (sem ovos ou leite)
500 por prato
AGEs (Produtos Finais de Glicação Avançada)
No processo de cozimento, a glicose se liga às proteínas, formando complexos anormalmente coesos (glicados). Os AGEs possuem uma ligação patológica o qual açúcares e aminoácidos são fortemente unidos numa ligação irreversível.
Os AGEs provocam ligações cruzadas nos vasos sanguíneos e no cristalino, que vão progressivamente danificando a elasticidade dos tecidos. Os AGEs desencadeiam inflamações, especialmente nos pacientes com diabetes, neurodegeneração, doenças cardiovasculares e falência renal.
Nome do Alimento
Porção
(g/ml)
AGEs/porção
(kU/porção)
Maçã crua
100
13
Maçã assada
100
45
Banana
100
9
Melão
100
20
Tomate cru
100
23
Manteiga
5
1.324
Cream Cheasee
30
3.265
Maionese
5
470
Carne bovina e salsicha grelhados
90
10.243
Peito de frango sem pele frito
90
6.651
Truta assada
90
1.924
Queijo parmesão ralado
15
2.535
Tofu refogado
90
3.447
Macarronada com queijo gratinada
100
4.070
Batata frita fast-food
100
1.552
Pizza massa fina
100
6.825
Sanduiche de queijo quente
100
4.333

Acrilamida, AHCs e HPAs
A acrilamida é formada durante o aquicimento em altas temperaturas de alimentos ricos em amido, sendo os níveis de acrilamida indetectáveis em alimentos “não cozidos”.
A acrilamida é um carcinógeno humano e está presente em um número preocupante de alimentos, inclusive muitos vistos como básicos como batatas assadas, pães, biscoitos e cereais matinais.
Cozinhar carnes em altas temperaturas por longo tempo produz aminas heterocíclicas (AHCs) e outros mutágenos. Estes compostos mutágenos derivados da carne elevam o risco de câncer de cólon e reto.
Há amplas evidências obtidas em pesquisas básicas com compostos presentes em carnes e peixes cozidos e processados de que as aminas heterocíclicas (AHCa)  e os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são mutágenos carcinógenos.
Bom, acho que já coloquei pontos suficientes neste artigo para que o leitor reflita sobre os hábitos que nos foram impostos como se fossem o natural do ser-humano. No Bagavad-Gita (considerada a “bíblia hindú”) Sri Krishna diz que devemos sempre oferecer o alimento à Ele antes de consumi-lo e Ele diz que aceita oferta de “Uma fruta, folha, flor ou água”, por estas palavras já sabemos o que deve ser o foco ou “base da pirâmide” alimentar.
Até o próximo artigo!

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