quinta-feira, 19 de maio de 2011

A METÁFORA DA LUZINHA * Postado por Bárbara Nunes de Oliveira em 19 maio 2011 às 9:57

A metáfora é a linguagem do
inconsciente, desperta um sentimento que o leva direto ao coração, este,
sem necessidade de descodificações complexas da linguagem verbal,
reconhece de imediato. Não estranhe se um sentimento de saudade
invadir seu ser, uma saudade não sei bem do que.
Imaginem que voltassem no tempo rapidamente, antes de Cristo, antes
dos dinossauros, antes da existência do Planeta Terra, antes da formação
do nosso sistema solar e de todos os outros. Antes da existência de todas
as coisas no universo.
Tudo que existia era Luz, muita e muita Luz.
Certa vez uma pequenina parte da Luz, chamada Luzinha, perguntou a
outra porção de Luz Chamada Mãe Luz. “O que é ser Luz?” “Como posso
saber o que é ser Luz se tudo a minha volta é igual a mim?”
A Mãe Luz percebeu a dúvida da Luzinha, não existia a dualidade, nós
humanos só sabemos o que é quente porque existe o seu oposto frio,
só sabemos o que é alto porque existe o seu oposto baixo. Mas naquela
época ainda não havia a dualidade tudo apenas era o que era.
A Luzinha precisava de um lugar onde existisse o oposto do que ela é para
que compreendesse a intensidade de seu ser.
Então a Mãe Luz movimentou-se muito depressa, afastou-se de si mesma
e criou um espaço vazio em meio a Luz, um espaço onde não existia Luz. E
colocou a Luzinha bem no meio deste vazio, explicando-lhe: “O oposto da
luz é a falta dela, que causa esse vazio escuro.” “Criei este espaço, minha
querida, onde você poderá perceber, através da experiência prática, o
que é ser Luz. Se você escolher fazer essa experiência, terá que perder
momentaneamente a consciência do que é. Terá apenas que ser você
mesma, encontrar a essência do seu ser. Sei que parece fácil, mas já vou
te prevenir que por falta desta consciência você criará um mundo de
ilusão e se perderá nela.
É como se você estivesse em um cenário de um filme e fará vários
personagens, tantos quanto necessários para conhecer o que é constante,
ou seja, a essência do que realmente é.
Outras Luzes, suas irmãs, também escolherão fazer essa experiência, mas
vocês não se reconhecerão, pois não terão consciência de quem são, nem
de quem suas irmãs são, isso as fará ter a impressão de estarem sós, mas
na realidade, nunca estarão sós. Eu estou a toda volta e estou zelando
pela vossa experiência. Os observarei sem julgar, mas intervirei sempre
que pedirem por minha ajuda e saberei reconhecer vossos sinceros
esforços no caminho da Luz. E farei grandes festas com muita alegria para
comemorar cada passo que vocês derem em direção a casa. Cada um fará
a seu tempo e escolherá as experiências que achar necessária.
Assim, vocês viverão livremente e a medida que forem tendo consciência
de si mesmas irão se aproximando cada vez mais mim, que os espero
amorosamente.
Poderão me contactar sempre que quiserem, mas primeiro terão que se
lembrar que eu estou em você e que enquanto vocês se experimentam
e entre tantas opções escolhem a luz, eu brilho ainda mais. Entendam
que eu me experimento através de vocês, porque nós somos unificados,
na verdade, não existe separação entre vocês e eu, e nem entre vocês
mesmos. Eu sou vocês e vocês sou eu, somos todos parte do mesmo todo.
Por isso terão que relembrar o caminho para encontrar a vocês mesmos.
O Filme só termina quando voltarem para casa, será fantástico o seu
retorno, você, na verdade, nem terá se movido. Quando retomar a
consciência de que você é Luz e que não há separação entre eu e você, e
entre você e as outras luzes que escolheram partir para essa experiência.
Todo o espaço vazio que eu criei para vocês se experimentarem ficará
imediatamente repleto de luz e o cenário criado deixará de existir, pois ele
é apenas uma ilusão criada com a finalidade de vocês terem consciência
de quem são.
Enfim… aqui estamos nós, limitados pelo cenário ilusório que criamos,
como se ele fosse a única realidade possível. Cada um de nós é essa
Luzinha que veio do Todo para um cenário ilusório para experimentar o
quanto é fantástico ser o que somos.

Bárbara Oliveira

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