quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O que é um filtro de sonhos?


 


:: Adília Belotti ::
Você tem um filtro de sonhos pendurado na sua janela? Sabe para que serve ou como funciona? Não? Então descubra aqui porque estas lindas teias de caçar sonhos fazem tanto sucesso. E boa noite!

Os filtros de sonhos definitivamente estão na moda. É possível encontrá-los em quase todas as lojas de artigos esotéricos. E, embora o nome, filtro de sonhos (ou dream catcher, em inglês), já seja bem sugestivo, nem todo mundo sabe exatamente para que servem estes belos objetos redondos, enfeitados de penas e de contas.

Os dream catchers chegaram ao Brasil vindos dos EUA. Mas lá eles estão longe de ser uma moda passageira. Quase todas as tribos de índios americanos há muitos anos já os incorporaram às suas tradições. E as lendas sobre eles correm por toda parte.

Embora hoje todas estas nações indígenas produzam seus próprios dream catchers, a história dos filtros começa com os índios Ojibwe (ou Chippewa).

A história dos dream catchers
Os sonhos desempenhavam um papel fundamental na vida dos Ojibwe. Para este povo que vivia na região dos Grandes Lagos americanos e que hoje também se espalha por outras regiões do Novo México, aprender a decifrar as mensagens reveladas nos sonhos era a tarefa mais importante que as pessoas tinham durante sua passagem pela Terra. Por causa disto, o dream catcher era uma ferramenta essencial.

O filtro de sonhos, como ficou conhecido em português, na verdade, não é um filtro, é uma teia. Os Ojibwe acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. Então, na verdade, estes sonhos são bons sonhos. Mas existem muitos outros sonhos e energias ruins flutuando à nossa volta e que não são nossos. Estes é que podem nos fazer mal. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os dream catchers.

A tradição manda que as teias coloridas sejam penduradas sobre o berço dos bebês e a caminha das crianças. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem. Os círculos são feitos com ramos flexíveis de salgueiros e revestidos com tiras de couro.

Uma pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, essencial para a vida. O bebê, observando a pena dançar ao vento, aprende uma lição sobre a importância do ar. Além disto, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina, serve para dar coragem.

Para captar os sonhos dos adultos, os dream catchers são trançados em fibra e não com ramos de salgueiros. Por isso são mais resistentes.

Como a Aranha deu a teia de sonhos para os seres humanos
Existem muitas histórias relacionadas com aranhas e Mulheres-Aranhas entre as várias nações de índios americanos. Em muitas destas tradições, por exemplo, a Mulher-Aranha é um personagem fundamental e sábio, ora mensageira do Sol, ora avó do próprio Sol e organizadora da vida na Terra. Existem várias lendas relacionadas com os dream catchers. Esta que escolhemos é apenas uma das versões.

Uma aranha fiava sua teia próximo à cama da avó (Nokomi). Todos os dias ela observava a aranha trabalhar. Alguns dias depois, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la. Mas a avó não deixou. O garoto achou estranho, mas respeitou o seu desejo. A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso. Na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela. Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios. Porque esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você.
Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente: Aprenda, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como jóia graças às gotas de orvalho capturadas nos fios. A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente. Quem sabe não vai funcionar com você também?


Extraído do site Spiritual Network
Aqui você aprende a confeccionar sua própria teia de sonhos (em inglês).


fonte : http://somostodosum.ig.com.br

A NATUREZA E OS BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO






por Fernando Martins - ofernando@globo.com
O mestre tibetano Chogyam Trungpa define meditação como sendo um exercício de atenção plena e de consciência panorâmica, ou seja, na meditação você procura estar plenamente consciente e presente em cada momento vivido, sentindo corpo e ambiente onde se encontra, sem se perder nos pensamentos.

É uma prática espiritual, entendendo espiritualidade aqui como a conexão do ser humano consigo mesmo e com planos superiores que podemos chamar de Divino ou outro nome que queira. Esta prática por sua natureza, estimula a atenção e a consciência do instante presente, conseqüentemente produzindo um estado mental mais estável e tranqüilo, o que é de grande importância, principalmente nos dias atribulados de hoje.

A atenção plena não é somente aplicada em momentos de contemplação, mas também, em momentos de ação, como na dança, pintura e até mesmo lavando pratos. São formas tão válidas quanto a clássica e conhecida meditação contemplativa que vemos os monges praticando sentados, pois a essência de todas é a mesma, a atenção plena no aqui e agora.

O Chanoyu, a cerimônia do chá chinesa, por exemplo, tem a natureza de um processo meditativo por conta de toda a sua ritualística detalhista e de gestos que estimula a atenção plena e a consciência do momento presente. Um simples servir de chá transforma-se em um processo bem mais amplo, um momento de meditação. Esta é a natureza da meditação.

A primeira idéia que vem à mente quando se fala de meditação é alguém sentado de olhos fechados, pernas cruzadas, mãos apoiadas no joelho e respirando pausadamente. Esta é uma forma clássica de meditação, mas não a única.
Existem várias formas de penetrarmos neste momento de introspecção que, como já dito, leva-nos a uma atenção plena de nosso corpo e do meio ambiente apaziguando nossa mente.

Agora, temos de ter claro que a ação não é a questão (a postura sentada, de olhos fechados, etc, etc), mas sim, a qualidade desta ação, como dizia Mohan Chandra Rajneesh conhecido popularmente como Osho, que morreu em 1990.

"Para colher os frutos da meditação, não precisamos nos isolar, mas, pelo contrário, incorporar a prática meditativa ao nosso cotidiano", é o que ensina o médico Jou El Jia, presidente da Sociedade Brasileira de Meditação Médica.

Esta é a natureza da meditação, estar atento a cada momento, o que pode parecer simples, mas requer uma mudança de postura diante da vida, afinal, aprendemos que para resolver os problemas, temos que pensar neles e o resultado desta postura é que passamos horas do dia com a atenção dispersa em algo que já passou ou que irá ainda acontecer, o que gera angústia pelo que já passou e ansiedade pelo que virá. Nos diz Dalai Lama, "só existe um momento para ser vivido, o agora, pois o antes já passou e o que virá ainda não existe".

Meditar é exatamente isto, concentrar-se no presente de forma plena. Ao tomar um banho, por exemplo, fique atento ao que está fazendo, sentindo a água, a esponja pelo seu corpo. Ao lavar pratos, não se disperse, se concentre na cor da esponja, na espuma, na forma dos pratos, no som da água.
O tempo gasto no trânsito, por exemplo, pode ser aproveitado para meditar, diz Jou El Jia, "observe cada respiração e entoe um mantra. Isto trará um grande bem estar físico e emocional".
O monge budista Thich Nhat Hanh ensina uma técnica baseada na observação da respiração e das passadas. A cada inspiração conta-se o número de passos, assim como o número de passos é contado a cada expiração. Ao inspirar, veja o número de passos, foram três, então, diga mentalmente "dentro, dentro, dentro". O mesmo número de passos foi dado na expiração? Então, diga mentalmente: "fora, fora,  fora".

Meditar certamente é apaziguar coração e mente, corpo e espírito, interligar-se com o Divino. Além do que, a Ciência já pesquisa a fundo os benefícios da meditação. O psicólogo Richard Davidson da Universidade de Wisconsin em experimentação recente, comprovou de forma brilhante os efeitos da meditação no que tange a reestruturação de nossa massa cinzenta. Embora as neurociencias digam que as conexões neurais do cérebro estabeleçam-se na infancia e assim se mantêm durante toda a vida, os testes de Davidson comprovaram que a estrutura de nossa massa cinzenta pode ser alterada
através de treinamento em um processo que podemos chamar de plasticidade cerebral. Ou seja, Davidson queria provar que através de atividades puramente mentais poderia-se modificar o cérebro.

A maior atividade do córtex frontal esquerdo produz mais serenidade e cria uma maior capacidade de superar emoções negativas, ou seja, uma possibilidade maior de felicidade. Davidson reuniu um grupo de monges budistas com milhares de horas de meditação e descobriu que o córtex frontal esquerdo destes tinham uma atividade muito maior do que o grupo de pessoas que nunca havia feito meditação.

Claro que choveram críticas dos cientistas dizendo que estes monges poderiam já ter propensão a este tipo de elaboração cerebral. Foi daí que Davidson reuniu um grupo de 150 trabalhadores de uma empresa e deu a eles treinamento durante alguns meses de meditação.

De acordo com as medições do eletroencefalograma, a atividade do lobo frontal daqueles que participaram do treinamento deslocou-se da direita para a esquerda. Isto refletiu no seu bem-estar constante no relato dos participantes como diminuição de medos e um estado de espírito mais positivo. Os que não tiveram treinamento não sofreram nenhuma alteração.

fonte : http://somostodosum.ig.com.br/clube

SABEDORIA DOS ANJOS com Sharon Taphorn 1º de Janeiro de 2013. RESULTADOS FELIZES Tenha confiança em si mesmo.


 
Você tem a capacidade de criar exatamente o que deseja. Veja-se sendo bem sucedido e saiba que idéias novas e brilhantes estão vindo em sua direção, e quando você agir adequadamente, um bom resultado irá ocorrer. Este é o seu momento de brilhar. Novas parcerias, contratos ou carreiras estão para acontecer para aqueles que estão continuando a avançar.

Se parece que muito está acontecendo ao mesmo tempo, apenas priorize o que deve fazer primeiro. Considere uma abordagem mais galhofeira e torne-a divertida de alguma maneira. Isto permite que opções novas e criativas se apresentem a você e você então irá saber o que precisa fazer. Encontre o seu ponto de apoio e mantenha o seu equilíbrio, pois resultados felizes estão garantidos.

Afirmação: “Espero resultados felizes quando me concentro nos objetivos e desejos e continuo a avançar.”
Você é ternamente amado e apoiado, sempre

Os Anjos

Thank you, Mahalo, Merci, Gracias, Vielen Dank, Grazie, Спасибо, Obrigado, 谢谢, Dank, 謝謝,Chokran,Děkuji,Kiitos
Direitos Autorais ©2012 por Sharon Taphorn
Todos os direitos reservados.
Permita que haja a paz em seu coração
Ame incondicionalmente
♥♥♥
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

fonte :  http://anjodeluz.org

Ela viveu um ano com mil euros… e muitas trocas

Há um ano Andresa Salgueiro decidiu mudar de vida. Deixou o trabalho que tinha e lançou-se na aventura de viver 11 meses e 11 dias com 1111 euros. Em troca das coisas de que precisava fez de tudo: maquilhagem, currículos, limpezas e até alimentou galinhas. Agora já não tem mil euros mas não vai voltar a trabalhar.
Andresa Salgueiro gostou da experiência e não volta à vida de antigamente Rui Gaudêncio
Andresa vive no Cacém e foi lá que combinámos. Por acaso. Podíamos ter-nos encontrado em Lisboa. “Nesse caso, ou ia de transportes públicos, com o dinheiro que ainda me sobra, ou de carro, que ainda tenho da gasolina que recebi de prenda de Natal”. Sim, gasolina e comida foram as prendas de Natal deste ano. Uma coisa que nunca tinha imaginado naqueles tempos em que num dia gastava centenas de euros em roupa e produtos de beleza. Ou só fazia férias em hotéis de cinco estrelas.
Há um ano Andresa Salgueiro, uma psicopedagoga de 36 anos, largou tudo para um novo desafio: viver 11 meses, 11 dias e 1 hora com 1111 euros. Precisava de mudar de vida e decidiu tudo numa semana. Despediu-se de um trabalho que não a fazia feliz – era gestora de formação em hotéis de quatro e cinco estrelas – e o dinheiro que recebeu foi quase todo para o carro que ainda estava a pagar. Sobraram pouco mais de mil euros e foi com isso que decidiu que ia viver durante quase um ano. Impossível? O projecto Believe terminou a 21 de Dezembro e a factura não chegou nem aos mil.
No início, armazenava imensa comida, tinha medo que acabasse, de não conseguir trocas suficientes. Depois percebeu que era tudo muito simples. “Está tudo à distância de um post no Facebook”, resume a um ano de distância. Quando precisa de algum produto vai à procura e as coisas aparecem (o seu grupo no Facebook já tem 13.500 seguidores). “Claro que não posso ter a pretensão de fazer aquela receita com aqueles ingredientes”, explica. “Com qualquer coisa faço, parece que as ideias até vieram pelo facto de ter menos coisas.”
Salsichas por roupa
Deu explicações ou trabalhou em restaurantes em troca de comida, ajudou a fazer currículos em troca de um jantar, maquilhou num centro de estética para lhe arranjarem as unhas. Fez limpezas, apanhou fruta e alimentou galinhas. Em troca de uma boleia deram-lhe um telemóvel – que não gasta dinheiro a carregar, tem um tarifário que vai acumulando saldo pelas chamadas recebidas (têm-lhe dado jeito os longos telefonemas de jornalistas cheios de perguntas).
Já trocou livros por comida para os seus gatos. E uma vez deram-lhe muitas salsichas, que trocou por roupa com uma amiga que faz novas peças a partir de coisas usadas. “Os produtos secos que como são quase todos fora da validade”, diz. “Tenho uma vizinha que trabalha numa escola e quando a comida passa da validade ela traz-me.” Aprendeu a fazer champôs e sabonetes em casa. Tem Internet graças à password de uma amiga. Trocou-a por livros de culinária, de que ela estava a precisar. Um dia decidiu que queria falar com o Presidente da República e até o contacto de um assessor conseguiu assim, à troca.
Além das trocas, precisou apenas de 969 euros. Gastou-os nas despesas do carro (seguro, pneus), nas contas da casa – que também já não paga porque tem uma amiga a viver num dos quartos que em troca paga as despesas – e, pontualmente, em comida (apenas 50 euros ao todo).
Depois disto tudo, Andresa não é a mesma pessoa. Parte do processo de aprendizagem foi passar 11 semanas em 11 comunidades diferentes, o “mais sustentáveis e ecológicas possível”, por todo o país. Aí foi pastora, comeu comida crua, dormiu ao relento, de forma quase selvagem. “Na minha outra vida, as férias e o conforto estavam acima de qualquer coisa. Esta ideia de que podemos ser felizes com muito pouco é muito engraçada”, diz. “A nível de gastos reduzi imenso. Neste momento só faço coisas se precisar mesmo.”
Uma casa de trocas
Neste ano conseguiu viver com mil euros e muitas trocas por ter casa própria, da família, no Cacém. Mas Andresa já encontrou forma de até casa ter à troca. O projecto já está aprovado: vai gerir uma casa de trocas – que além de ter actividades vai agregar vários projectos de trocas, como o Couchsurfing ou o BookCrossing – num município do distrito de Lisboa. Em troca vai poder lá viver.
Entre um sem-fim de projectos mais pequenos (o melhor é mesmo passar a segui-la no Facebook para estar a par de todas as novidades), Andresa está também a preparar um livro, a partir do que ao longo deste ano foi escrevendo no blogue “Believe: Vivo à Troca”, que será para vender assim mesmo. Em troca de qualquer coisa. Para Lisboa também está a estudar a criação de uma loja de trocas, para produtos e serviços. Já fez a experiência no LxFactory durante 11 dias.
O ano de 2013 será mais difícil porque já não tem os mil euros. Tentou desfazer-se do carro mas não conseguiu, por isso vai emprestá-lo à troca como já tem feito ao longo dos últimos três meses com uma amiga. “Ela andava com o carro, eu pagava o seguro e em troca ela dava-me boleias e tinha gasolina no carro quando precisava.” Também já emprestou o carro a pessoas que não conhecia tão bem e em troca encheram-lhe o depósito.
Voltar a trabalhar não está nos planos dela. Gostou de poder fazer tudo aquilo de que gosta sem ter de fazer todos os dias a mesma coisa. De poder deixar a vida andar, um dia de cada vez. E uma das coisas que este ano lhe ensinou foi que tudo é possível nesta vida à troca. Em 2013 vai fazer uma viagem a Moçambique, pela Tap, e em troca vai dar formação às chefias da empresa.
Para ela não importa se trocamos uma coisa por outra com o mesmo valor ou não, porque isso seria voltar à lógica do dinheiro. “Se eu tenho a mais, posso dar ao outro. Não acredito na troca pelo valor.” Prova disso é que Andresa já deu uma palestra em troca de um pote de mel. Que lhe dá “um jeitão”.

FONTE : http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ela-viveu-um-ano-com-mil-euros-e-muitas-trocas-